Bahia

Queda de avião na BA acontece na mesma data e região em que aeronave caiu com R$ 5,5 milhões há 17 anos

Aeronaves caíram em São Sebastião do Passé, cidade a 50 km de Salvador.

 Foto: Luciano da Mata/Ag. Estado; Redes sociais
Foto: Luciano da Mata/Ag. Estado; Redes sociais

Em 2007, um avião carregado com R$ 5,5 milhões caiu em São Sebastião do Passé, a 50 km de Salvador. Dezessete anos depois, uma outra aeronave caiu na mesma data e na mesma região, deixando uma pessoa morta.

O segundo caso aconteceu nesta quinta-feira (14). De acordo com a prefeitura da cidade, o piloto estava sozinho na aeronave e não resistiu a queda. Ainda não há informações sobre a identidade dele, nem sobre as circunstâncias do acidente.

Há 17 anos, também no dia 14 de março, um caso parecido colocou a cidade de cerca de 44 mil habitantes nos holofotes. Na ocasião, quatro pessoas morreram.

A diferença é que o acidente mudou totalmente a rotina dos moradores da cidade: a fortuna milionária foi roubada por moradores da cidade.

Relembre o caso :

O avião era da empresa Bahia Táxi Aéreo e saiu de Petrolina, às 11h, com destino a Salvador. O piloto de 55 anos e três funcionários da empresa estavam na aeronave.

O objetivo da viagem era transportar uma quantidade de R$ 5,5 milhões para a capital baiana. O dinheiro pertencia a diversos bancos, que costumavam fretar voos para transportar grandes quantias.

O avião caiu no povoado de Maracangalha, em São Sebastião do Passé. A cidade fica a apenas 50 km de Salvador, que era o destino final da viagem.

Fortuna saqueada
Após a queda, a polícia encontrou apenas R$ 500 mil dos R$ 5,5 milhões que eram levados em malotes pela empresa. Pessoas que não quiseram ser identificadas, contaram que a fortuna foi saqueada por cerca de 40 moradores da cidade.

Ao longo das investigações, partes do valor foram encontradas em:

  • um buraco feito na terra, em uma plantação de cana-de-açúcar;
  • uma casa abandonada.

O cidade ficou então conhecida por causa da “fortuna perdida” e passou a ser alvo de ações criminosas. Pelo menos 15 casas foram invadidas por suspeitos armados e encapuzados, que procuravam o dinheiro.

Há também relatos de suspeitos que se passaram por policias para encontrar o dinheiro.

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