Feira de Santana

Precatórios do Fundef: cerca de R$ 350 milhões devem ser destinados para Feira de Santana, diz presidente da APLB

Na oportunidade, o sindicato relembrou que nesta quarta-feira (13), uma nova paralisação será realizada.

Marlede Oliveira - APLB vai entrar com ação para receber precatórios do Fundeb
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Bahia (APLB-Feira), Marlede Oliveira, disse em entrevista ao Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News, na manhã de terça-feira (12), que o município de Feira de Santana deverá receber cerca de R$ 350 milhões referentes à segunda parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

De acordo com Marlede Oliveira, até o ano de 2018, cerca de R$ 248 milhões estavam bloqueados.

“Eu só queria relembrar que no dia 20 de dezembro, o prefeito esteve aí falando sobre o pagamento dos precatórios, que ele mesmo deu os dados aí que estavam lá bloqueados R$ 333 milhões. Eu quero esclarecer que agora o dinheiro já aumentou um pouco. No mesmo dia a gente já tinha conhecimento no momento que o prefeito estava dando entrevista sobre o bloqueio, e atualmente já deve ser uns 350 milhões. Então quando se perguntou ao prefeito e ele não deu valor, é porque ele sabe, ele que não quis dar. São mais ou menos agora neste momento R$ 350 milhões que vão chegar para Feira de Santana da segunda parcela. Sobre os 60%, isso foi uma luta do sindicato, nós já conseguimos bloquear os 60% para se precaver, porque a primeira parcela que veio, que foi R$ 248 milhões, chegaram no ano de 2018 e o prefeito José Ronaldo não quis pagar como o prefeito Colbert que até hoje também se recusa a pagar”, declarou.

Segundo Marlede Oliveira, a categoria segue com uma ação na justiça.

“Nós temos a ação na justiça, pois ainda restava agora em dezembro, R$ 89 milhões daquela pressão da Câmara. O prefeito queria que os vereadores liberassem, mas não foi liberado através da sessão. Depois fizeram outra sessão a parte, mas eu soube que está no TCM para ser resolvido sobre aquela sessão que foi feito na Câmara de Vereadores e os precatórios também estão naquele pacote. Eu quero aqui tranquilizar os professores e funcionários, pois assim que o recurso chegar, porque a qualquer momento pode chegar desta segunda parcela para Feira de Santana, todos terão direito a esta divisão para professores e funcionários”, afirmou.

Ao Programa Acorda Cidade, Marlede Oliveira enfatizou que desde o ano de 2016, existem professores solicitando mudança de referência, mas o pedido ainda não foi aceito.

“Tem professor desde 2016 que vem fazendo pedido de referência, professores que fizeram mestrado, doutorado, mas não conseguem ser doutores no município, não conseguem ser mestres, está tudo engavetado no gabinete do prefeito, estamos aqui com o diálogo, espero que a professora Anaci junto com o prefeito, nos recebem na próxima sexta-feira, pois o mais importante é a democracia, é o diálogo, é a conversa. Estamos na luta, pois a categoria está insatisfeita, podemos paralisar as atividades por tempo indeterminado se não resolver os principais pontos da nossa pauta de reinvindicação”, concluiu.

Na oportunidade, a presidente do sindicato relembrou que nesta quarta-feira (13), uma nova paralisação será realizada.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação sobre mais informações a respeito das pautas da categoria de professores e aguarda o retorno.

Leia também: APLB Feira mantém estado de greve e marca nova paralisação de 24 horas

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