A quantidade de saques acima da capacidade de liquidez do Banco Subaé Brasil provocou a crise no estabelecimento financeiro. A notícia de que um associado teria retirado R$ 4 milhões do banco, quantia acima da média estipulada pelo Banco Central, provocou o temor de muitos associados, que imediatamente fizeram saques.
As explicações foram dadas na manhã de hoje (15) pelo presidente do banco, Lourival Nunes, em entrevista ao programa Acorda Cidade. Ele informou que que o banco não fechou as portas, mas deixou de fazer depósitos e saques, até o momento. "À proporção em que retoirnarem os depósitos, a liquidez vai aumentado", disse.
Lourival esclareceu que a liquidez considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. Isso significa que sem depósitos, a crise não pode ser superada, porque não há movimentação em dinheiro.
Sem revelar os nomes dos associados responsáveis pelos saques que acabaram detonando a crise, Lourival Nunes disse que o Subaé Brasil possui 3.200 cooperativados e mantém as suas unidades em várias cidades da região. A situação do banco será discutida em assembleia programada para o próximo dia 22. O objetivo é coletar sugestões visando a recuperação do estabelecimento.