Cinema

17 curiosidades sobre a série Avatar: O Último Mestre do Ar, sensação do momento na Netflix

A produção estreou no topo de títulos de língua inglesa mais vistos da Netflix, com 21,2 milhões de visualizações na última semana.

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Foto: Netflix

Apenas alguns dias após sua estreia, Avatar: O Último Mestre do Ar entrou na lista das Top 10 produções mais assistidas da Netflix em 92 países na última semana. A produção estreou no topo da lista de séries de língua inglesa mais vistas, entre os dias 19 e 25 de fevereiro, com 21,2 milhões de visualizações no mundo inteiro. Dar vida à releitura em live-action da famosa animação da Nickelodeon não foi tarefa fácil para o showrunner Albert Kim (Nikita), para o diretor, produtor executivo e supervisor de efeitos especiais Jabbar Raisani (Stranger ThingsGame of ThronesPerdidos no Espaço) e para toda a equipe envolvida. Da atenção especial às técnicas da dobra dos quatro elementos, passando pela maquiagem dos atores e pela recriação do Appa, o simpático bisão voador, desvende a seguir 17 curiosidades dos bastidores de Avatar: O Último Mestre do Ar.

1. Cada uma das quatro nações reflete uma cultura real. A Tribo da Água espelha as culturas indígenas do Ártico. O Reino da Terra é baseado na China, Japão, Coreia e outras áreas da Ásia Oriental, bem como em algumas do Sul da Ásia (Omashu, por exemplo, foi inspirada na Índia e Paquistão). A Nação do Fogo tem raízes nas culturas do Sudeste Asiático, como Filipinas, Tailândia e Indonésia. Finalmente, os Nômades do Ar são inspirados pelas sociedades do Himalaia, como o Tibete, além das culturas monásticas do Sudeste Asiático.

2. Para o figurino de cada nação, a estilista Farnaz Khaki-Sadigh e sua equipe mantiveram-se fiéis à paleta de cores da série animada original. Os Nômades do Ar vestem laranja, amarelo, ferrugem e açafrão. A Nação do Fogo varia em todos os tons de vermelho, inspirada por vulcões. O Reino da Terra evoca a primavera com verdes, tons terrosos, roxos e lilases. A Tribo da Água se inspira no Ártico, onde a água apresenta incontáveis tons de azul, seja congelada ou em estado líquido.

3. Para Aang, o dobrador de ar interpretado pelo ator Gordon Cormier, era essencial que seu traje fosse leve e solto, permitindo liberdade de movimentos. A equipe experimentou dez tipos de tecidos diferentes até definir o corte, o caimento e o comprimento ideais.

4. A maquiadora Rita Ciccozzi criou 17 esboços da icônica cicatriz da queimadura de Zuko antes de iniciar os testes. Mais adiante, após conversar com o ator Dallas Liu, ela decidiu fazer a cicatriz passar pela sobrancelha de Zuko em homenagem ao design da série animada original.

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Foto: Netflix
  1. A flecha de Aang era uma tatuagem física que foi aplicada em sua cabeça e mãos, e depois a equipe de VFX fez com que essa tatuagem e seus olhos brilhassem para representar o estado Avatar.
  2. O ator Ian Ousley pratica artes marciais desde os oito anos e ganhou um campeonato mundial em 2016. Mas, para interpretar Sokka, ele teve que reduzir um pouco suas técnicas de luta para combinar com o jeito mais esforçado e menos refinado do personagem, o que foi um certo desafio para as equipes de cenas de ação.
  3. Dallas Liu também é um experiente artista marcial, com muitos anos de prática em caratê. A equipe ficou impressionada ao ver as habilidades dele se transformarem no dom da dobra de fogo de Zuko.
  4. Cada estilo de dobra é baseado em uma disciplina real de artes marciais.

A dobra de água é inspirada em estilos de luta que enfatizam movimentos fluidos e controlados, como o Tai Chi e o Baguazhang.

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Foto: Netflix

A dobra de terra é baseada no estilo de artes marciais com raízes firmes das províncias do sul da China, conhecido como Nan Quan em chinês — especificamente estes dois estilos de Kung Fu: Hung Gar Kyun e Fut Gar.

A dobra de fogo é baseada nos estilos do norte de Wushu, como Ba Ji Quan ou Cha Quan (“Punho Longo”).

A dobra de ar combina categorias internas e externas e é baseada no estilo Bagua.

  1. Dar vida às sequências de dobra envolveu uma mistura de efeitos práticos no set e visuais gerados por computador adicionados na pós-produção. Para a dobra de ar, em particular, a equipe de efeitos visuais se inspirou na distorção de alta frequência dos propulsores de aviões de caça F-22.
  2. Antes de começar as filmagens, os atores participaram de um treinamento intensivo de dobra que durou seis semanas. Lá, eles aprenderam o histórico de cada disciplina, praticaram condicionamento físico e, em apenas duas semanas, já estavam prontos para exibir suas novas habilidades em uma performance ao vivo.
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Foto: Netflix
  1. As sequências de ação foram cuidadosamente criadas com base em uma ampla pesquisa de artes marciais. Uma equipe composta por 19 especialistas em rigging e artistas marciais de diferentes estilos se dedicou a assegurar que cada técnica de luta apresentasse identidade e características próprias.
  2. Havia no set uma réplica em tamanho real do Appa, com sela e tudo mais. Os atores subiam e se posicionavam nela a uma altura de 6 metros, seguros por cabos. Para dar vida à criatura, a equipe buscou referências em bisões e peixes-boi, sendo que o movimento de voo foi inspirado em filhotes de hipopótamo nadando.
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Foto: Netflix
  1. Já Momo foi 100% criado com efeitos visuais, inspirado em lêmures e macacos. Uma pequena bola peluda foi usada no set apenas como referência / marcação para que os atores pudessem gravar as cenas, mas nada além disso.
  2. O ator James Sie gravou sua icônica fala “Meus repolhos!” várias vezes e de diversos ângulos. A equipe aplaudiu após cada gravação. Ele foi uma das maiores celebridades no set.
  3. A Avatar Kyoshi é famosa por ter sido uma das Avatares mais altas. Sua altura foi estimada entre 2,03m e 2,13m. Embora a atriz Yvonne Chapman já fosse bem mais alta que Gordon Cormier (Aang), para filmar suas cenas como Kyoshi ela ficou em cima de caixas para parecer ainda mais imponente perante o jovem dobrador do ar.
  4. O diário de Zuko é inspirado no caderno de Indiana Jones. Consultores culturais desempenharam um papel essencial para garantir que a caligrafia e o visual do diário fossem autênticos. Durante a produção, foram usadas cinco versões diferentes do diário para criar a peça que aparece na série.
  5. A trilha sonora original da produção, composta por Takeshi Furukawa, foi executada pela Synchron Stage Orchestra and Choir e gravada no Synchron Stage em Viena. O tamanho da orquestra foi de 98 músicos, um número extraordinário para uma série e imenso até mesmo para os padrões de filmes blockbuster. O coro contou com 72 cantores (36 sopranos e contraltos + 36 tenores e baixos). Sessões adicionais de gravação ocorreram em várias cidades em todo o mundo.

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