Feira de Santana

Hospital da Mulher atende pacientes de 110 municípios baianos

O obstetra, João Horácio, que trabalha na unidade, relatou que todos os dias a porta do hospital amanhece lotada e que as outras unidades de saúde da cidade não querem atender gravidez de risco.

 

Daniela Cardoso
 
O Hospital da Mulher em Feira de Santana, que vive uma situação de superlotação, atualmente atente pacientes de cerca de 110 municípios baianos, segundo informou o obstetra, João Horácio, que trabalha na unidade. Ele relatou que todos os dias a porta do hospital amanhece lotada e que as outras unidades de saúde da cidade não querem atender gravidez de risco.
 
“A referência para a gravidez de risco em Feira de Santana é o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas a unidade não assume essa posição e nem procura resolver a situação. Tem dias que não tem nem plantonista no Clésriston, principalmente nos fins de semana. A gente reclamou, debateu, mas nada foi resolvido”, destacou.
 
O obstetra lamentou que as pessoas não entendam a situação do Hospital, que segundo ele, é mantido praticamente com recursos do município, e afirmou que há um grande empenho das pessoas que trabalham no local para atender a todas as pacientes.
 
“Infelizmente as pessoa não vêem. A demanda aqui é grande, não tem regulação, é porta aberta. Atendemos pessoas de várias cidades, são em torno de 110, então a situação não é fácil”, afirmou.
 
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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