Dentro de seu compromisso de investir constantemente e de maneira massiva em campanhas de conscientização e esclarecimento com a população sobre golpes, a Febraban e seus bancos associados alertam que bandidos têm investido em mais uma ação criminosa para enganar a população: trata-se do golpe do falso investimento, em que prometem retornos com ganhos altos acima do mercado em todo tipo de aplicação.
Falsos grupos criam sites de empresas de fachada e perfis em redes sociais para atrair as vítimas e convencê-las a fazerem investimentos altamente lucrativos e rápidos. Usam vários artifícios para enganar os interessados: fornecem informações falsas da suposta empresa, usam linguagem técnica normalmente falada por corretores, mostram depoimentos inexistentes de pessoas que foram bem-sucedidas com o investimento, entre outros.
A partir daí, fazem com que o cliente entre em grupos de aplicativos de mensagens, onde estão outros supostos integrantes. Afirmam que o pagamento pode ocorrer em alguns meses, tanto em resgate do valor investido quanto no valor da rentabilidade. A Febraban alerta que também existem situações em que os golpistas prometem ganhos se a pessoa fizer uma indicação de novos investidores – o chamado golpe da pirâmide.
Em alguns casos, para criar credibilidade, indicam que o usuário faça investimentos baixos no início e até chegam a pagar algum valor para a vítima. Posteriormente, induzem a vítima a fazer investimentos mais altos, e pressionam para que o cliente tome decisões rápidas. Depois que conseguem tirar uma quantia alta da pessoa, bloqueiam o usuário do grupo e somem.
“Sempre desconfie de promessas de rendimentos ou retornos muito acima daqueles praticados no mercado”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban. “Pesquise e verifique se a instituição é autorizada a operar no mercado e procure informações sobre sua atuação. Desconfie se houver insistência para fechar rapidamente algum negócio com a alegação de que irá perder uma oportunidade. Tome cuidado com abordagens em redes sociais e também com sites patrocinados em sites de busca”, acrescenta Volpini.
No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas. Quanto mais rápido fizer a comunicação, maior será a possibilidade de recuperação do valor junto a outros bancos. Também deve fazer um boletim de ocorrência perante a autoridade policial, o que é fundamental para dar visibilidade ao crime, ajudar nas investigações policiais, permitindo, posteriormente, a identificação e as prisões de quadrilhas de criminosos.
Ações dos bancos
A melhor forma de se proteger de uma tentativa de golpe é a informação. Por isso, para que o cliente possa se proteger de golpes, a Febraban e seus bancos associados têm investido constantemente e de maneira massiva em campanhas de conscientização e esclarecimento com a população por meio de ações de marketing em TVs, rádios e redes sociais.
Nas redes da Febraban, a comunicação antifraudes prossegue de forma ininterrupta por meio do site https://antifraudes.febraban.org.br/.
Além da realização de campanhas educativas, os bancos investem cerca de R$ 3,5 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança, valor que corresponde a cerca de 10% dos gastos totais do setor com TI, para garantir a tranquilidade de seus clientes em suas transações financeiras cotidianas.
Adicionalmente, os bancos também atuam em parceria com forças policiais para auxiliar na identificação e punição de criminosos virtuais.
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