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Uma pesquisa da Universidade de Santiago de Compostela garante: quem lê os rótulos dos alimentos tem menos riscos de se tornar obeso. Mais do que ajudar a manter a forma, observar as tabelas nutricionais traz muitos outros benefícios, afirmam os especialistas.
— O rótulo de um produto é a sua carteira de identidade. É ali que você encontra os macronutrientes (proteínas, gorduras e carboidratos) e os micronutrientes (vitaminas e minerais), e a proporção em que eles devem ser ingeridos ao longo do dia — explica o nutrólogo Nataniel Viuniski.
Quem olha apenas a quantidade total de calorias nas embalagens, está perdendo uma oportunidade de contribuir para o melhor funcionamento do corpo.
— Todo alimento tem calorias. Mas algumas são vazias, ou seja, sem valor nutricional. Se dois itens têm a mesma quantidade calórica, prefira os pobres em gordura saturada e ricos em vitaminas — orienta a nutricionista da Santa Casa de Misericórdia do Rio, Gisela Peres.
Na proporção correta
Para os especialistas, entretanto, não basta saber interpretar as informações da embalagem. É preciso ter bom senso na hora de montar o cardápio como um todo. O nutrólogo Nataniel Viuniski dá algumas dicas.
— O cardápio ideal para um adulto saudável deve ter no máximo 20% de proteínas, 50% de carboidratos e 30% de gorduras. No último grupo, porém, só 10% podem ser saturadas, ou seja, de origem animal — afirma.
Idosos e crianças têm uma pirâmide alimentar um pouco diferente. Pessoas com doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, também têm necessidades alimentares diferentes.
— As meninas têm um estirão mais cedo, antes dos 12 anos. Nesse momento é importante aumentar as proteínas, para garantir o crescimento adequado. Nos meninos, esse momento acontece um pouco mais tarde, por volta dos 14 anos — diz.
No quadro ao lado, você vê alguns dos itens das tabelas nutricionais mais importantes para cada momento da vida. Além dos produtos industrializados, inclua sempre na dieta frutas, legumes e verduras cruas. As informações são do Extra.
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