Por falta de provas, foi absolvido da acusação de homicídio contra a comerciante Elisângela Silva Santos, 33 anos, o réu Felipe Nascimento, de 27. O júri ocorreu nesta quinta-feira (22), no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana.
O crime aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2022, quando a comerciante foi alvejada com três tiros em um bar e restaurante da família, no bairro Alto do Papagaio (relembre aqui).
A tese defendida pela banca de defesa, composta pelos advogados Bender Nascimento, Andreia Sales e Lucas Mendonça, foi a de negativa de autoria. Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado Bender Nascimento ressaltou que desde o início do processo o réu negou ser o autor do crime.
“A tese é que o réu, o acusado, utilizou-se desde a gênesis, desde o início desse processo, que foi a negativa de autoria. Ele, desde o início, quando foi inquirido pela autoridade policial logo após esse fatídico evento que culminou com a morte dessa pobre vítima, negou que tivesse sido ele o autor. Esse crime foi praticado em um dia de domingo, por volta das 16 horas, e o autor deste delito bárbaro estava sem máscara, sem capuz, diante de várias pessoas, inclusive da irmã da vítima, e a assassinou covarde e brutalmente”, relatou.
O advogado informou que Felipe, que era vizinho de Elisângela, jamais cometeria um crime dessa natureza, se fosse o caso, não seria diante de tantas pessoas que o conhecia e, especialmente, considerando sua proximidade com a vítima.
“Foi um dos argumentos do réu, que era vizinho da vítima, e que ele jamais, se fosse o caso de matá-la, faria algo dessa forma, haja vista a proximidade e por ele ser amplamente conhecido no bairro. Ele não tinha motivos para ceifar a vida dela, era cliente, amigo, a chamava de tia, comprava comida, seja diretamente, seja através do delivery, e conseguiu juntar no processo até prints dessas conversas e dessas tratativas comerciais”, completou.
Apesar da absolvição, Felipe permanece preso no Conjunto Penal de Feira de Santana devido a outro processo que responde na cidade de Cabrobó. A juíza Márcia Simões Costa condicionou o alvará de soltura à verificação junto ao juízo da vara de Cabrobó sobre a existência de mandado de prisão em seu desfavor.
Bender informou ainda, que o Ministério Público, representado pela promotoria de justiça, também aderiu à tese de negativa de autoria, concluindo que não havia provas suficientes para uma condenação.
Questionado sobre por que Felipe foi apontado como o autor do homicídio que vitimou a comerciante, o advogado respondeu ao Acorda Cidade que uma foto do mesmo foi compartilhada nas redes sociais, acusando-o.
Diante da ausência de provas, o MP não pediu a condenação e destacou que restavam muitas dúvidas sobre a participação de Felipe no crime. A justificativa foi acolhida pelos jurados, resultando na absolvição do réu. Resta agora saber quem matou Elizângela.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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Já que esse homem não é culpado, a polícia tem obrigação de levantar uma nova investigação e dar uma resposta a família. Não conhecia a vítima, mas lembro que na época todos falaram que era uma pessoa de bem e que tinha sido ameaçada de morte porque tinha aberto um restaurante no local aonde morava e que era frequentado por policiais.
A ameaça, segundo os noticiários da época, partiu de vizinhos envolvidos com o tráfico de entorpecentes.
OS FAMILIARES E AMIGOS DEVERIAM FAZER UMA MOBILIZAÇÃO GRANDE EM FRENTE A DELEGACIA DE HOMICÍDIOS, COM CARTAZES, APITOS E CHAMAR A IMPRENSA PRA IMPULSIONAR A DELEGACIA A RETOMAR AS INVESTIGAÇÕES.
TRISTE COM ESSE CASO… QUE A JUSTIÇA DE DEUS SE CUMPRA.
É o nosso sistema jurídico. Se ele estivesse com a Bíblia debaixo do braço, fosse um velhinho de bengala na mão ou estive ali vendendo algodão doce, no mínimo estaria de tornozeleira eletronica pelo outro processo que já responde. Ou até mesmo pegaria uns 17 anos de prisão. Pena que parece que uma vida ceifada representa pouco para o sistema.
A falha é da polícia, que não ofereceu indícios suficientes da autoria. O DPT tem uma estrutura imensa e bastante especializada, mas, nem impressões papiloscópicas são colhidas no local do crime sem autorização judicial, sehundo os próprios profissionais. Os processos criminais dependem mais de testemunhas e câmeras do que da prova técnica robusta. Enquanto continuar assim não haverá justiça para as vítimas e suas famílias.
Isso é um absurdo mas infelizmente é o nosso Brasil onde tudo de errado estar certo que Deus conforte a família
Eu a conhecia, Elis era uma pessoa incrível, bem com a vida, trabalhamos um um laboratório de análise clínica, pessoa que trata os pacientes como sua família!
Mas a fatura vai chegar pra esse criminoso, ele vai pagar, ele vai pagar e todos os seus defensores também pagarão por defenderem um criminoso.
A fatura pela morte dela já foi gerada, em breve vai ser enviada aos seus culpados e aos defensores que estão em busca de status e esquecem que são pessoas também com famílias, enfim, Deus vai fazer a fatura chegar a todos os envolvidos.
Vergonha e quem perdeua vida foi ela, e ainda existem advogados para poder proteger gente desse tipo, será que dormem em paz?
O correto é responder em liberdade. Venha menino ***
O trio de advogados que defendem*** tomara que nenhum deles passem pelo que a família de Elisangela passou.
Advogados do d***
Meus caros, tbm não concordo com esse tipo de “just1ça”, porém os profissionais só estão fazendo o seu serviço.
Concordo com todos vcs,, mais não conheço o kra nem a (finada) mais ninguém pode pagar uma koisa q não cometeu.. pense nisso qualquer pessoa pode tá nessa situação.. se deve tem q pagar mesmo mais assumir um b.o sem ter nada aver é cruel
NÃO MISTURE AS COISAS, IGNORANTE, ATÉ UM HOMICIDA CONFESSO TEM DIREITO À DEFESA. ADVOCACIA É UMA PROFISSÃO, IMPORTATÍSSIMA E FAZ PARTE DO ESCOPO DA JUSTIÇA. ATÉ O MP, QUE É QUEM ACUSA, DISSE NESSE CASO QUE NÃO FOI O RAPAZ. O QUE FALHOU FOI A INVESTIGAÇÃO POLICIAL.
Tem gente nessa DHPP que nem sabe escrever, e eu tenho como provar , deve ter sido ele que ficou responsável por fazer a perícia no local aí da nisto a população que sofre
Queridos, diante da ignorância de muitos aqui nos comentários, é interessante relembrar que o papel dos advogados no caso foi mostrar mediante PROVAS, que o acusado não foi o responsável. E que o papel do advogado não é defender o crime e sim o direito do acusado em ter um processo e aplicação da Lei correta e coerente. E lembro também que, ninguem está livre de precisar de um advogado criminal, afinal não sabemos o dia de amanhça, garanto que caso algum de vocês precisem algum dia, vá querer uma defesa excelente e que lute pelo direito de vocês com unhas e dentes. Então antes de vim criticar os advogados, lembrem-se que eles estão apenas exercendo a profissão e foram pagos pra isso, já que o papel do advogado é ver o melhor direito para seu cliente. Não queiram criminalizar o papel do advogado, é desrespeitoso e ridiculo.
Fica caladinho que voce faz um favor a sociedade.