A Bahia registrou, de 1º de janeiro a 17 de fevereiro de 2024, 8.674 casos de dengue, um incremento de 21,7% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Atualmente, a Bahia tem 38 municípios em epidemia e o registro de três óbitos confirmados, sendo dois residentes de Jacaraci e um de Piripá.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é vetor de transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya, estão sendo intensificados mutirões de limpeza em diversas cidades. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) também tem autorizado a utilização do chamado “fumacê” onde há necessidade.
Desde que foi identificado um aumento do número de casos da doença no estado, o governador Jerônimo Rodrigues manteve reuniões com a ministra da saúde, Nísia Trindade, e com diversos prefeitos e prefeitas, para elaboração de um plano de enfretamento à dengue.
“Nos reunimos diversas vezes com o Ministério da Saúde, reunimos com os prefeitos, a UPB e a Bahia apresentou um plano de enfrentamento às questões da dengue. Nós estamos nesse momento, nesta semana, fazendo inclusive mutirões com a presença do Exército, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, agentes de saúde, para que a gente possa bater nas portas, procurar onde é que tem os focos, porque a dengue é o tratamento primeiro e o primordial é que a gente evite que o mosquito se prolifere”, disse.
Jerônimo lembra também a importância em à população procurar uma unidade de saúde ao sentir dos sintomas da dengue, além de que “todo mundo pode fazer a sua parte” para eliminar os focos do mosquito transmissor.
“O mosquito que pica a gente é o mosquito da casa da gente ou do vizinho. Esse mosquito não tem características de andar a distâncias. E a outra agenda que nós estamos trabalhando com a parceria com os municípios e as secretarias municipais é justamente acontecer qualquer sintoma de dor de cabeça, de febre, de inchaço na parte do corpo, possa ser que não seja uma dengue, mas tem que correr logo para uma atenção básica, um posto de saúde, uma UPA, um UBS, para dali se fazer os exames necessários, se detectar. Nós não estamos entendendo como sendo uma situação de pavor, mas nós temos que cuidar, se preocupar, e todo mundo pode fazer a sua parte”, concluiu.
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