Na manhã desta terça-feira (20), o líder do governo municipal na Câmara de Vereadores, o vereador José Carneiro conversou com a reportagem do Acorda Cidade, em resposta a entrevista do empresário Yuri Guimarães (filho da vereadora Eremita Mota) e também do secretário Carlos Brito, sobre impasses relacionados a obras no município e o empréstimo que a prefeitura aguarda a aprovação da Câmara Municipal.
O vereador disse que espera uma possível reunião entre as partes para discutir o pedido de empréstimo por parte da Prefeitura de Feira de Santana.
Durante o programa Acorda Cidade, da Rádio Sociedade News, o empresário questionou o secretário de planejamento do município, Carlos Brito, para que ele apresentasse um plano de manutenção preventiva para evitar estragos causados pela chuva.
Conforme o vereador José Carneiro, desde 2021, o governo municipal tenta votar e aprovar a concessão de um empréstimo. No ano passado, a discussão voltou à tona, tanto por conta da seca na época, quanto para sanar os efeitos das fortes chuvas que causaram alagamentos na cidade este ano.
Sobre as diferenças entre o legislativo e o executivo, José Carneiro parabenizou a atitude do radialista Dilton Coutinho em mediar a situação para chegar a um bem comum para a população.
“Estou cobrando da presidente que atenda a solicitação do empresário Yuri Guimarães e do radialista Dilton Coutinho para, consequentemente, realizar esse encontro e convocar toda a imprensa, de modo geral, para participar dessa discussão e apresentação desse projeto que, segundo ela, não conhece”, declarou.
Segundo José Carneiro, o radialista Dilton Coutinho já ajudou a mediar conflitos entre as autoridades, como a construção da Escola Técnica de Agropecuária.
“Dilton Coutinho interferiu e, felizmente, aconteceu. Foi votado, aprovado, etc. Agora ele está, de novo, prestando um grande serviço à Feira de Santana, propondo esse encontro de pessoas civilizadas. Está se tratando de uma presidente da Câmara e um secretário de Planejamento da maior cidade do interior da Bahia e que traz para casa uma discussão importante que, com certeza, não vai sanar todos os problemas. A gente sabe disso, que o valor não dá realmente. Agora, que vai sanar o problema de grande parte da população? Eu não tenho dúvida”, afirmou.
Ainda segundo o vereador, no primeiro momento a proposta era de U$ 150 milhões. Além disso, ela teria que passar pelo Senado, pelo Tesouro Nacional e com o aval do Governo Federal.
“Como não tinha tempo hábil, o prefeito recuou e apresentou uma proposta bem inferior, de R$ 160 milhões, que iria exatamente para drenar essa área que inunda a Baraúnas, a Gabriela e se sobrar, quem sabe, venha aproveitar outros bairros que também são carentes, e que a população sofre demais”, finalizou.
Com informações do repórter Paulo José Acorda Cidade
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