A sessão da Câmara Municipal de Feira de Santana, ocorrida na quinta-feira (15), foi marcada por intensos embates e tensão, culminando no pedido da presidente da Casa, vereadora Eremita Mota, por mais segurança durante os trabalhos legislativos. O embate mais destacado ocorreu entre o líder do governo na Câmara, José Carneiro Rocha, e a presidente Eremita, que expressaram seus pontos de vista de forma acalorada.
Ao Acorda Cidade, o vereador José Carneiro Rocha pediu para verificarem sua ficha criminal e defendeu-se de acusações.
“Manda buscar minha ficha corrida para saber se eu respondo algum processo criminal nesta cidade ou em qualquer lugar desse país. Fico envergonhado quando a presidente da Câmara diz que sou chefe de quadrilha. Eu nunca fui preso, agora pergunta a ela, se gente ligado a ela já foi. E eu confesso que eu esperava, pelo fato de ser uma mulher que é sensível geralmente as mulheres são sensíveis são mais fáceis de lidar até do que com homem, eu esperava que na gestão de Eremita, que ela realmente buscasse uma harmonia dentro da Câmara e até mesmo uma harmonia entre os poderes mas infelizmente isso não acontece”, externou.
Quanto a isso, a presidente da Câmara Municial Eremita Mota pontuou ao Acorda Cidade que o vereador José Carneiro com outros colegas possuem o costume de desfazer o trabalho realizado por ela.
“O vereador José Carneiro Rocha já tá com o costume desde quando eu assumi essa presidência.Tem ele e mais uns dois que ficam tentando coibir o meu trabalho. Ficam tentando, talvez num tom de ameaça inibir o meu trabalho. De ficar xingando e desfazendo do meu trabalho, procurando xingamentos aqui. Dentro do meu comportamento, sempre vou tá respondendo para ele como eu respondi hoje. Em pleno início da sessão ele começou a me ofender, ofender uma mulher é fácil para ele e dá resposta a um homem não. Quem me xinga aqui no Plenário eu estou sempre judicializando. Inclusive ele está sendo intimado e já tem data até marcada”.
Além desses embates, a presidente da Câmara revelou ter presenciado uma pessoa armada durante a sessão, ressaltando a necessidade de medidas de segurança para garantir a continuidade dos trabalhos legislativos.
“Eu presenciei, não foi ninguém que me disse, eu presenciei uma pessoa nas arquibancadas do teatro uma pessoa que estava armada. Eu vi. Eu vi o brilho da arma. Agora eu não posso falar nome, porque eu não conheço, não sei qual foi a intenção. O que eu vou fazer é pedir ao Legislativo da Casa que providencie fazer um requerimento ao Governo do Estado para mandar uma equipe de policiais aqui, enquanto a sessão está funcionando no Teatro Amélio Amorim, porque poderia ser em qualquer lugar, e eu quero mais segurança. O mais importante é a gente alertar e ver que realmente eu presenciei isso e eu não vou ficar refém de nenhuma ameaça aqui”, declarou Eremita da Câmara.
As informações são da jornalista Iasmim Santos e do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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