Salvador

Carnaval: órgãos dão sinal verde para novo circuito

A proposta é de que o Afródromo seja um circuito gratuito, por onde desfilarão blocos afros e afoxés.

 

Acorda Cidade
 
Órgãos da Prefeitura de Salvador responsáveis pela organização do Carnaval realizaram  vistoria no bairro do Comércio, nesta quinta, 6, e acenaram positivamente para a proposta de um quarto circuito da folia em 2013, o Afródromo. Segundo o titular da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), Cláudio Silva, a região não precisará de grandes intervenções e tem capacidade para acolher o projeto apresentado pela Liga dos Blocos Afros e pelo músico Carlinhos Brown.
 
"Temos calçadas largas e vias recapeadas que facilitarão a construção de estruturas como as arquibancadas", comentou Silva. 
Marcaram presença representantes da Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad), da Salvador Turismo (Saltur), da Superintendência de Conservação e  Obras Públicas do Salvador (Sucop), e da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
 
Gratuito A proposta é de que o Afródromo seja um circuito gratuito, por onde desfilarão blocos afros e afoxés. A previsão é de que receba 140 mil foliões, 20 mil em arquibancadas. O circuito será fechado e contará com câmeras de monitoramento, catracas e detectores de metais.
 
Fruto de parceria entre a Pilar Produções e a Liga dos Blocos Afros (Malê Debalê, Timbalada, Muzenza, Cortejo Afro, Ilê Aiyê, Carlinhos Brown e Filhos de Gandhy), o projeto, segundo os idealizadores, conta com  apoio de  marcas que não tiveram os nomes divulgados por conta de um acordo. Estudos preliminares de uma empresa privada, a pedido da Liga, estimam a geração de 25 mil empregos diretos e indiretos. O novo circuito movimentaria R$ 120 milhões, com receita de tributos para o Estado de cerca de R$ 7 milhões.
 
A ideia é ocupar a região entre o Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim, com arquibancadas na Av. da França. Os trios retornariam pela Av. Estados Unidos. As marcas seriam exibidas em projeções nas paredes das docas no Porto de Salvador, para evitar a poluição visual na área. As informações são do A Tarde.
 
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