Policial morto em Madre de Deus estava na corporação há mais de 3 anos e PM deixa esposa e um filho

O policial militar Romoaldo Oliveira, 33 anos, morreu no final da tarde de ontem (4), durante uma festa de pré-carnaval na cidade de Madre de Deus, após ser atingido por um disparo de arma de fogo.

Segundo testemunhas, houve uma confusão no bloco em que o PM estava, e ao tentar puxar a arma que levava na cintura, o agente disparou em sim mesmo, mas esta informação ainda não foi confirmada no inquérito policial.

O PM, que estava de folga, chegou a ser levado para o Hospital de Madre de Deus em estado grave, mas não resistiu ao ferimento. O corpo do policial foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, onde os familiares residem.

A reportagem do Acorda Cidade conversou com o policial civil Tiago Barreto, irmão de Romoaldo. Segundo ele, os familiares receberam a informação por volta das 18h.

“As informações que chegaram para a gente, foram que ele estava de folga, ainda mais nesse período de Carnaval, que trabalha um dia, folga no outro, então ele estava folgando e foi para esta festa com outros colegas. A situação está sendo investigada para apurar os verdadeiros fatos. Nós recebemos a informação por volta das 18h, ele era lotado na 10ª Companhia, atuava em Candeias”, informou.

De acordo com Tiago Barreto, Romoaldo tinha pouco mais de três anos na corporação da Polícia Militar.

“Ele teve admissão em 20 de setembro de 2020, praticamente três anos trabalhando como policial militar. Ele também era engenheiro civil, professor de faculdade, pai de família, deixou a esposa e um filho. Assim que ele passou no concurso, ele já foi designado para Candeias. Morava aqui em Feira de Santana, então prestava serviço lá e voltava, era um homem trabalhador, pai de família, cuidava da sua família, conversamos recentemente, e agora fica a falta, o espaço vazio, a gente procura preencher com Deus, lógico, e com o suporte à família”, lamentou.

Ainda segundo o irmão da vítima, toda investigação está em andamento, tanto pela Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), quanto pela Polícia Militar.