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Acorda Cidade
Oito integrantes da banda New Hit tiveram o pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Lourival Almeida de Trindade, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O advogado Cleber Nunes Andrade protocolou o pedido na terça-feira (4). Ele representa Guilherme Augusto, Eduardo (Dudu) Martins, Willia Ricardo, Micael Melo, John Ghendow, Jefferson Pinto, Edson Bonfim e Weslen Lopes.
Outro pedido protocolado pelo advogado Leite Matos, representante do dançarino Alan Trigueiros, foi protocolado na quarta-feira (5) e também deverá ser julgado pelo desembargador Lourival Trindade nesta quinta-feira (6).
Na última segunda-feira (3), a Justiça baiana já havia negado o pedido de relaxamento da prisão dos integrantes da banda, que continuam custodiados no Presídio Regional de Feira de Santana. Eles são acusados de estupro por duas jovens.
Um policial militar que teria dado cobertura ao crime também está preso no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. O PM deve responder a um inquérito administrativo pela participação no caso, e por estar trabalhando como segurança da banda.
Laudo confirma estupro
O laudo finalizado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na sexta-feira (31) confirmou que houve violência sexual contra as duas adolescentes que acusam os nove integrantes da banda de estupro.
O delegado Marcelo Cavalcanti, titular de Ruy Barbosa e responsável pela investigação, aguarda o resultado da perícia nas roupas que as jovens usavam durante o estupro para dar continuidade ao inquérito.
As duas jovens, de 16 anos, dizem que o estupro ocorreu após um show em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, no último dia 16 de agosto. Elas afirmam que, após o fim do show, foram ao ônibus da banda pedir autógrafos e acabaram sendo violentadas no banheiro do veículo.
Segundo a polícia, o soldado impediu a entrada de outras fãs no ônibus enquanto os músicos de pagode realizavam o abuso. As informações são do Correio.
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