O estudante que financiou o curso em uma faculdade privada com ajuda do Fies, programa de financiamento estudantil do governo federal, corre o risco de se formar sem conseguir quitar o débito.
Com juros cada vez mais baixos, já que os contratos a partir de 2010 terão juros de 3,5% ao ano, o crédito permite ao estudante cursar o ensino superior pagando apenas metade da mensalidade devida e quitar o restante em até duas vezes o tempo do curso.
A falta de vagas em determinadas áreas do mercado de trabalho e a baixa remuneração, principalmente para recém- formados, no entanto, levam grande parte dos beneficiados à inadimplência.
Notícias Relacionadas
Educação
Júri simulado na Uefs discute dilema ético dos exploradores de caverna na próxima segunda-feira (25)
O debate gira em torno de uma questão jurídica e ética: devem os sobreviventes ser condenados por homicídio e canibalismo?
Feira de Santana
Africanidades: escola estadual promove evento em valorização a cultura negra
Segundo a coordenadora, os alunos participam ativamente do desenvolvimento de todas as atividades do projeto.
Educação
Minicurso sobre pratica penal para estudantes e advogados recém-formados está com inscrições abertas
As vagas são limitadas.
Ajude um estudante!
Estudante de Amélia Rodrigues mobiliza campanha para estudar na Espanha
O jovem precisa arrecadar cerca de R$ 23 mil para comprovar ao consulado espanhol que possui condições de se manter no intercâmbio.
O FIES
Hoje,existem 473.340 contratos de Fies ativos no país. Na Bahia, 50.853 estudantes já foram beneficiados e 30.723 operações estão em vigor no estado. Segundo o Ministério da Educação, a inadimplência no programa é de 10,7%.
Nesses casos, a renegociação é a única saída, mas, apesar de conseguir incorporar o valor em atraso às parcelas restantes, a maioria se vê obrigada a dilatar o prazo de pagamento, assumindo compromisso de até 300 meses para conseguir uma mensalidade que caiba no orçamento.
Uma outra alternativa é pedir a extensão do prazo de financiamento, diluindo os valores para manter a parcela próxima do valor original.“ Também é possível optar pelas duas formas de repactuação”, esclarece Pereira.
