Caso Yoki

Elize contou com ajuda de homem para esquartejar Marcos Matsunaga, diz revista

Laudo recolheu 30 amostras de manchas de sangue encontradas ao redor do corpo do empresário

Acorda Cidade

Exames de DNA de amostras encontradas no quarto onde o empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor da empresa de alimentos Yoki, foi esquartejado apontam a presença de sangue de outro homem no local.

O laudo de DNA assinado pela perita criminal Roberta Casemiro da Rocha Hirschfeld recolheu 30 amostras de manchas de sangue ao redor do corpo do empresário.

"Identificado (…) material genético de no mínimo dois indivíduos, sendo ao menos um deles do sexo masculino. Nestes perfis, não foi observado relação de verossimilhança dos alelos neles presentes e os alelos presentes no perfil genético obtido do sangue da vítima Marcos Kitano Matsunaga, estando excluído como possível gerador destas amostras”, diz trecho do laudo divulgado pela revista “Isto É” desta semana.

Para a revista, a bacharel em direito Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30 anos, teve um cúmplice no assassinato de seu marido. Presa em 4 de junho, Elize confessou o crime e aguarda na prisão a decisão se irá a júri popular.

"Não resta dúvida, pela conclusão do laudo, que um homem participou do esquartejamento. E para haver sangue dele, é porque ele se machucou enquanto manuseava faca ou outro objeto cortante para dilacerar o cadáver", disse à "Isto É" a especialista em perícia criminal Rosângela da Rocha Souza .
Caso seja provado que Elize contou com a ajuda de outra pessoa, depoimentos prestados à polícia ganham novos contornos. Um deles é o da dentista Luciana Yukari Hirayama Chinen.


Segundo a “Isto É”, Luciana contou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que Mauriceia José Gonçalves dos Santos, uma das babás da filha do casal, queria comprar um atestado médico para o marido. O atestado seria para justificar a ausência no trabalho do marido nos dias que se seguiram ao homicídio do empresário.

Uma filha de Mauriceia também era babá da filha de Elize e Marcos. A moça disse à polícia que chegou ao apartamento do casal às 5h no dia em que o empresário foi assassinado e saiu às 19h30, mas não percebeu nada fora do habitu. As informações são do Correio

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