Aldo Matos
Permanece no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana o corpo de Clemilda Fraga da Silva, de 42 anos. Ela foi encontrada morta na última quinta-feira (23), no fundo de uma cisterna, no povoado Alto do Rosário, distrito de Jaíba, em Feira de Santana.
Ainda não há previsão de quando o corpo da agricultora será submetido a perícia em Salvador. O prazo para liberação para o sepultamento é de três a seis meses, pois DPT de Feira de Santana não dispõe de tecnologia para realizar exame de DNA.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Segundo a polícia, o marido da vítima não apresentou o Registro Geral (RG) de Clemilda e, neste caso, a liberação do corpo só poderá acontecer após o exame que comprove a identidade da mesma.
O acusado Paulo de Jesus Oliveira, 20 anos, que confessou ter jogado o corpo na cisterna, também disse que matou o ex-cunhado em 2011. Ele mostrou o local onde supostamente jogou o corpo, em uma cisterna vizinha a que Cremilda foi encontrada.
Em entrevista ao ACORDA CIDADE na semana passada, Paulo alegou que o homem teria abusado da sobrinha menor de idade. Ele fez a confissão de livre e espontânea vontade, informou capitão Neves, que comandou a operação .
Pessoas da comunidade estão criticando a postura da polícia, que não checou as informações do acusado. As imagens feitas pela imprensa demonstram ter algo no fundo da cisterna, mas não se sabe o que é realmente. “Pelo tempo, o que se pode encontrar são ossadas", disse um morador da comunidade.