Feira de Santana

Ambulatório com tratamento para a anemia falciforme é implantado na UBS da Cidade Nova

Portadores da doença e familiares acompanharam, na manhã de sexta-feira (24), a entrega simbólica do ambulatório, feita pelo secretário municipal de Saúde, Getúlio Barbosa; diretora de Gestão da Rede Própria, Daniele Oliveira, e profissionais que integram a equipe.

 

Acorda Cidade
 
As pessoas com anemia falciforme contam agora com a garantia de uma melhor assistência e acompanhamento em Feira de Santana. O Programa Municipal de Referência em Anemia Falciforme está em funcionamento, com sede instalada na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Central Social Urbano (CSU), no bairro Cidade Nova. 
 
Portadores da doença e familiares acompanharam, na manhã de sexta-feira (24), a entrega simbólica do ambulatório, feita pelo secretário municipal de Saúde, Getúlio Barbosa; diretora de Gestão da Rede Própria, Daniele Oliveira, e profissionais que integram a equipe.
 
No ato, Getúlio Barbosa observou que o ambulatório vai prestar atendimentos diários e que a reserva de leitos para os pacientes acompanhados está assegurada no Hospital Dom Pedro de Alcântara. “Muitos podem imaginar que este equipamento não tem relevância, pois desconhecem as limitações provocadas pela doença. Mas isso era um direito de todos vocês, que precisavam de uma atenção especial”, acrescentou.
 
Para o presidente da Associação Feirense de Pessoa com Doença Falciforme (AFADFAL), Amauri José da Silva, que convive com a doença 44 anos, a entrega do ambulatório representa uma grande vitória. “Por muitos anos batalhamos por isso. Este espaço vai oferecer a comodidade que precisamos, pois diante das limitações não podemos nos deslocar facilmente para consultas em vários pontos da cidade. Aqui seremos acompanhados por todos os profissionais, sem peregrinação. A felicidade é muito grande”, revelou.
 
Segundo a coordenadora do Programa, Stephanie Silva, uma equipe multiprofissional, formada por hematologista adulto e pediátrico, clínico, enfermeiro, nutricionista, assistente social, psicólogo e técnico de enfermagem vão garantir assistência adequada aos pacientes. “Eles enfrentam muitas limitações, como dores nas articulações, encurtamento de membros inferiores, lesão no fêmur, úlceras, além de complicações respiratórias, e necessitavam mesmo desta atenção especial”, salientou.
 
Antes da implantação do ambulatório do Programa, a Secretaria Municipal de Saúde capacitou a rede para acolher e referenciar os portadores de anemia falciforme, que é uma doença genética, hereditária e incurável. A estimativa é de que, inicialmente, cerca de 70 a 100 pacientes  sejam acompanhados pela equipe do Programa. As informações são da Secom.
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