Na passagem do presidente Lula (PT) pela Bahia, na última quinta-feira (18), alguns anúncios foram realizados pelo Ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), referentes ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o estado. Dos 417 municípios, apenas a cidade de Vera Cruz não registrou projetos. Na manhã desta sexta-feira (19), o secretário municipal de Planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, falou ao Acorda Cidade sobre as demandas que o município apresentou para os grandes investimentos que serão realizados pelo governo federal.
“As propostas dizem respeito às obras do governo federal, embora o Anel de Contorno seja uma demanda de todos nós, que se tem mais de 30 anos brigando por essa duplicação, o município realmente apresentou suas demandas. Foram mais ou menos 25 ou 26 demandas, entre elas creches, UBS, mobilidade urbana, melhorias com os terminais e pontos de ônibus. Se pediu ônibus elétricos, o prolongamento da Ayrton Senna, basicamente até a Mantiba, uma via expressa ligando a Ayrton até ao aeroporto; o viaduto do Viveiros, da Tomé de Souza também. Um volume de pavimentação foi solicitado, inclusive o Centro de Convivência da Mulher”, relatou ao Acorda Cidade.
Segundo o secretário, alguns projetos de segurança também foram inscritos. Ele contou sobre alguns critérios solicitados pelo edital para o cadastro das demandas. Foram fornecidos 46 centros para 46 cidades.
“Tinha área que você só podia se habilitar se sua cidade estivesse qualificada. Isso em todas as áreas. Por exemplo, drenagem, nós entramos via transversal porque se acredita – o sistema do governo federal – que Feira não tinha necessidade de drenagem. Se a cidade não tivesse pré-requisitos para aquela área, não adiantava. A aba não abria para apresentar o projeto. Quando se fala que a cidade só apresentou 10, foi porque só tivemos 10 oportunidades”, explicou.
Em conjunto com a duplicação do Anel de Contorno, confirmada na quinta-feira pelo ministro Rui Costa, Feira vai poder concorrer com em torno de R$ 400 milhões a nível de pleitos, segundo Carlos Brito.
“Esperamos ser contemplados, porque é uma concessão. Aí entra o braço político nesses quase cinco mil municípios no Brasil brigando. Eles pedem informações complementares e a partir daí defini-se, escolhe-se os projetos-base ”, declarou.
Além disso, Carlos ressaltou que a cidade só conseguiu se cadastrar no Novo PAC, pois já existiam projetos prontos para entrar na seleção.
“Feira facilitou isso, porque Feira tem projeto de saneamento, de mobilidade, todos prontos. Porque não adianta a gente ficar gritando, ‘eu tenho isso’ e não apresentar. Então, quando abriu nós nos habilitamos, agora os critérios são outros”, informou.
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