Polícia

Mulheres são arrastadas por veículo que presta serviço para Coelba em Feira de Santana

As irmãs prestaram queixa e fizeram exame de corpo e delito na tarde de ontem (30).

Daniela Cardoso

 
Duas irmãs, moradoras da rua D, Conjunto Morada do Sol, prestaram queixa na última sexta-feira (27), por agressão, contra o motorista de uma empresa que presta serviços a Coelba, Ronaty Santos da Cruz. Elas fizeram o exame de corpo e delito na tarde de ontem (30).
 
 
Suzane Brandão Carvalho, uma das vítimas, contou ao Acorda Cidade, que na sexta-feira, por volta das 16h, o carro Uno branco de placa MKJ 5791, da empresa, chegou a sua residência para fazer o corte da luz. De acordo com ela, os recibos estavam pagos e quando a sua irmã, Ana Cristina Carvalho da Silva, tentou questionar o motivo do corte da energia, o motorista acelerou o carro e a arrastou por cerca de 100 metros.
 
“Eu, minha irmã e minha mãe estávamos sentadas na varanda quando o carro da empresa chegou, tirou a escada para cortar a luz, sem comunicar. Perguntamos se era a luz da nossa casa, porque os recibos estavam pagos. Mesmo assim eles cortaram. Enquanto minha irmã foi providenciar o recibo eles entraram no carro. Minha irmã encostou para questionar qual o motivo do corte e o motorista respondeu que teria que pagar para fazer a religação. Ele arrastou o carro levando minha irmã junto”, relatou.
 
De acordo com Suzane, ao tentar segurar a sua irmã ela também foi arrastada e roupa de Ana Cristina chegou a rasgar. Ela conta que a irmã estava segurando na porta do motorista e não conseguiu tirar o braço.
 
“Eu a puxei e cai por cima dela. Ficamos no chão cheias de escoriações e chamaram a Polícia Militar e o Samu para nos socorrer. Um dos pneus do carro passou em cima do da minha irmã. Minha mãe de 76 anos passou mal ao ver a cena e precisou ser atendida”, afirmou.
 
Suzane contou ainda que sua irmã foi até a Coelba pedir esclarecimentos, mas não conseguiu informações e que a população foi quem ajudou a localizar o motorista, que foi conduzido e apresentando junto com o carro na delegacia.
 
“Estamos tornando esse acontecimento público para que isso nunca mais ocorra. Eles precisam saber que as pessoas não estão a mercê dessas coisas. Não podemos nos calar. A minha intenção é justiça”, salientou. “Não tinha necessidade disso, porque o recibo pago estava em mãos. Estou com o joelho inchado, sou professora de Ed física e estou sem poder trabalhar”, acrescentou.
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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