Seis pessoas, sendo cinco homens e uma mulher, foram presas preventivamente na manhã desta quinta-feira (7), durante a Operação ‘El Patron’, deflagrada em conjunto pelo Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Polícia Federal, Receita Federal e pela Força Correicional Integrada da Secretaria de Segurança Pública (Force/Coger/SSP).
O deputado estadual Binho Galinha (Patriota), que é alvo da operação, não está entre os presos, contudo, casas e fazendas dele foram alvo de um dos 35 mandados de busca e apreensão cumpridos pelas equipes.
Segundo o Ministério Público, ele e mais 14 pessoas foram denunciadas pelo órgão, entre elas policiais militares.
“O parlamentar é apontado como líder de grupo miliciano que atua na região de Feira de Santana, acusado por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada”, informou o Ministério Público.
A denúncia foi recebida pela Justiça, que determinou a pedido do MP o bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, sendo 10 fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, 14 veículos, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
O MP solicitou à Justiça que determine o pagamento de multa superior a R$ 30 milhões por danos morais coletivos. Durante as investigações, revelou-se que a organização criminosa realizou, em uma década, movimentações bancárias superiores a R$ 100 milhões de reais, total transferido diretamente ao longo do tempo pelos investigados e por empresas constituídas com o intuito de garantir aparência de licitude aos recursos movimentados (detalhes aqui).
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