Feira de Santana

Acidentes de trabalho têm redução de mais de 60% em Feira de Santana

A consciência dos trabalhadores, as melhorias nos campos de trabalho, o fornecimento de equipamentos de segurança individual e coletivo e a educação para o trabalho, foram alguns pontos apontados pelo enfermeiro do Cerest para a contribuição da redução no número de acidentes.

Daniela Cardoso

 
Os acidentes do trabalho tiveram uma redução superior a 60% em Feira de Santana no primeiro semestre de 2012 em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Cerest – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador. O enfermeiro da instituição, Raimundo Santos da Silva apresentou os números da estatística.
 
“No primeiro semestre do ano passado tivemos um total de 203 acidentes notificados pelo Cerest. No primeiro semestre deste ano tivemos o registro de 130 casos de acidentes de trabalho, o que significa uma redução de 64%”, informou.
 
A consciência dos trabalhadores, as melhorias nos campos de trabalho, o fornecimento de equipamentos de segurança individual e coletivo e a educação para o trabalho, foram alguns pontos apontados pelo enfermeiro para a contribuição da redução no número de acidentes.
 
A doença que mais tem incapacitado o trabalhador feirense é a ler dort. No ano passado foram 119 casos. Esse ano foram 116. A segunda causa é acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos. No ano passado foram 59 casos. A terceira doença são os transtornos mentais, que no ano passado registrou 12 casos e esse ano apenas seis. Esse ano foi registrado uma morte, enquanto no ano passado não teve registros.
 
“A construção civil também registra muitos casos de acidente. Temos em Feira de Santana, indústrias de pneus que tem adoecido muitos trabalhadores com a ler dose através do esforço repetitivo. Os bancos e supermercados são responsáveis pelos transtornos mentais”, afirmou o enfermeiro.
 
De acordo com Raimundo Santos, quando ocorre um acidente de trabalho o Cerest tem o papel de investigar como aconteceu o acidente e em que condições se encontrava o trabalhador e o local do trabalho. “Buscamos investigar o que causou acidente. O Cerest atende todos os trabalhadores, independente do seu vínculo. Ele pode ser autônomo, trabalhar no setor privado ou público, que nós damos a assistência necessária”, ressaltou.
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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