Será realizado nesta quinta-feira (7), o júri do médico Antônio Marcos Rego Costa, acusado de ter matado a ex-companheira, Gabriela Jardim Peixoto.
O corpo dela foi encontrado no dia 28 de agosto de 2021 em um matagal às margens da BR-116 Norte, próximo à entrada do distrito da Matinha, após quase oito dias do desaparecimento. A partir do laudo pericial, a justiça entendeu que ela foi agredida e morta pelo médico pela condição de ser mulher e ser vítima de violência doméstica e familiar e que houve a ocultação do cadáver.
O médico aguardou o julgamento preso no Conjunto Penal de Feira de Santana.
A denúncia
O inquérito policial informa que no dia 23 de agosto de 2021, entre 00h01 e 03h00, o denunciado, com intenção de matar, motivado pelo sentimento de posse em relação à ex-companheira, agrediu-a fisicamente, levando-a a óbito, conforme laudo de exame de necropsia, laudo de exame pericial e relatório de local de encontro de cadáver.
Consta nos autos do inquérito policial, cujas informações foram obtidas pelo Acorda Cidade, que o denunciado e a vítima mantiveram um relacionamento amoroso por quase quatro anos, entretanto, cerca de 15 dias antes do caso, a vítima terminou o relacionamento em razão do ciúme excessivo do denunciado, o qual, conforme consta no inquérito, já havia a agredido fisicamente.
“Apurou-se que na noite do dia 22/08/21 a vítima e o denunciado se encontraram para tentar resolver a situação de separação de bens do casal, momento em que saíram a bordo de um veículo conduzido pelo denunciado, uma Nissan Frontier Vermelha, parando em um bar, onde ingeriram bebida alcoólica e utilizaram cocaína. Após saírem do bar, o denunciado e a vítima começaram a discutir, não concordando com o fim de relacionamento, tendo o denunciado agredido fisicamente a vítima, matando-a”, diz o inquérito.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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