Saúde Bucal

Diabetes: o que você precisa saber antes de fazer um implante dentário?

A prótese dentária para quem teve perda dos dentes proporciona uma eficiência mastigatória e qualidade de vida, segundo dentista.

Implante Dentário
Foto: Freepik

A diabetes causa diversas consequências no organismo, uma delas são os problemas dentários e gengivais que podem acarretar até mesmo a perda de dentes. Para quem sofre com essas consequências, a solução mais eficaz é o implante dentário,  que pode ser realizado mediante acompanhamento médico e indicação profissional de odontologia. “O tratamento proporciona eficiência mastigatória, qualidade de vida, resgate da estética e da autoestima”, afirma a dentista Fernanda Oliani, consultora técnica da Oral Sin, referência em implantes dentários.

A dentista explica que a perda de dentes associada a doença está ligada a diversos fatores. Os diabéticos podem ser mais suscetíveis a ter doenças periodontais, cárie e outros problemas bucais. Além disso, eles também costumam apresentar alterações no paladar que causam um gosto ruim, salgado e até mesmo amargo na boca. “A relação com a perda do dente, somado a dificuldade em cicatrização e a higienização ruim, pode gerar inflamação nos tecidos. O organismo dele não é o mesmo do que de uma pessoa saudável, então a perda do dente acaba sendo mais acelerada”, explica.

A diabetes não inviabiliza a realização de um implante dentário, mas é preciso ter atenção no pré e no pós-cirúrgico, devido a dificuldade de cicatrização que esse grupo apresenta. “Os pacientes que possuem diabetes têm essa dificuldade. Então quando eles passam por alguma lesão, cortes ou quando precisam passar por uma recuperação mais rápida, por conta da dificuldade em cicatrização e coagulação, eles acabam tendo esse prejuízo na parte cirúrgica. Já quando a diabetes está controlada, com acompanhamento médico, é possível realizar o implante sem qualquer prejuízo, mas se ele estiver descompensado, a cicatrização pode ficar prejudicada causando um insucesso no tratamento”, alerta a dentista.

A técnica pode ser feita para pacientes a partir dos 18 anos e é realizada por meio da fixação de um pino de titânio no osso maxilar ou mandibular. Esse pino age como a raiz do dente e funciona como uma base de apoio para as próteses. Por serem rosqueadas e permanecerem firmes, as próteses sobre implantes são mais seguras do que as próteses removíveis, por exemplo.

Outra opção para esses pacientes é o tratamento de carga imediata, ideal para a recuperação do sorriso de forma rápida e segura. Ele foi criado para devolver os dentes perdidos no menor tempo, com colocação em até 72h e devolver a mastigação completa ao paciente. O que no tratamento convencional poderia levar vários meses:

“A carga imediata é quando instalamos os implantes e no momento da fixação do parafuso, ele tem um travamento mínimo e necessário para que esse implante possa receber os dentes de forma imediata. São 72h ou menos devido ao tempo de confecção, questão laboratorial, mas em alguns casos a colocação da prótese é imediatamente após a cirurgia. O que possibilita a execução dessa técnica em relação à convencional é o planejamento prévio e a qualidade óssea do paciente para reabilitar proteticamente esses implantes”, explica a dentista da Oral Sin.

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