Em meio a uma batalha intensa contra a dor, um morador de Feira de Santana compartilhou com o Acorda Cidade sua agonia enquanto aguarda ansiosamente por uma vaga em um hospital da rede pública para realizar uma cirurgia que pode ser determinante para sua qualidade de vida.
Há cerca de um ano, Leandro Almeida da Silva, 41 anos, começou a perceber mudanças significativas em sua saúde. O que inicialmente parecia ser um desconforto pontual, logo se transformou em uma realidade insuportável e diária.
“Até hoje eu não consigo mais dormir direito. Eu dependo de alguém para me tirar da cama, para me colocar na cama novamente, preciso de ajuda para defecar”, relatou o paciente evidenciando o impacto do problema em seu dia a dia.
Ele disse ao Acorda Cidade que foi diagnosticado com um tumor ao lado do ombro, próximo ao pescoço, há aproximadamente quatro meses, e por causa disso tem dificuldades de andar. Uma ressonância magnética indicou que o tumor é benigno, mas os médicos pediram urgência em removê-lo. Atualmente, ele aguarda regulação para o Hospital Roberto Santos, em Salvador.
“O médico falou que era para eu tirar urgentemente, para eu voltar a andar. O tumor incomoda, fica formigando, eu preciso de ajuda. Eu não estou aguentando mais de tanta dor. Preciso de ajuda para fazer a cirurgia o mais rápido possível”, clamou.
A espera por uma vaga para a cirurgia se tornou um desafio prolongado e desgastante. As dificuldades enfrentadas vão além da espera. A dor constante tornou-se um fardo insuportável. O tumor, que cresce ao lado do ombro, não apenas causa desconforto, mas impacta gravemente sua capacidade de realizar atividades básicas. Ele precisa de ajuda para tudo.
Os remédios que toma oferecem alívio parcial, permitindo-lhe dormir em apenas uma posição específica.
“Estou aguardando a vaga que foi encaminhada para o Hospital Roberto Santos, em Salvador. O pessoal da secretaria levou para lá, no dia 2 de outubro, já tem mais de 54 dias já e nada desse relatório sair. Eu já não aguento mais tanta dor, eu durmo de um lado só, de barriga para cima, as minhas costas já estão bem finas por causa dessa posição de dormir. O médico falou para eu tirar o mais rápido possível esse tumor para que eu volte a andar’”, enfatizou.
A agonia é evidente em suas palavras. “A dor continua me apertando, me sufocando muito, como se fosse um corpo que está travado.”
Ciente da importância da intervenção cirúrgica, Leandro acredita que a remoção do tumor será o primeiro passo para recuperar sua mobilidade. “Quando eu tirar essa massa, esse tumor do lado do ombro, perto do pescoço, eu creio que eu volto a andar”, expressou-se com esperança.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade
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