Vereador denuncia o desaparecimento de armas da Guarda Municipal de Feira de Santana

Durante a sessão desta quinta-feira (23) na Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Silvio Dias, do Partido dos Trabalhadores (PT), denunciou o desaparecimento de armas da Guarda Municipal da cidade. Segundo ele, foram equipamentos do modelo .40, doados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Em entrevista ao Acorda Cidade, ele falou sobre os desdobramentos do sumiço. 

“O que ouvimos é que foi aberta uma sindicância para apurar o sumiço que já é, por si só, um fato grave. O sumiço de armas demonstra o descontrole que é a gestão municipal como um todo. Uma gestão que não controla sequer um material que tem que ser monitorado, que são as armas. Todas as polícias têm uma atenção especial em relação às armas”, disse. 

O vereador também relatou que somente os agentes que trabalham nas viaturas estão manuseando as armas. Aqueles policiais que ficam apaisana em praças e no centro, por exemplo, estão andando desarmados. Ele falou que é uma atitude completamente inconsequente desarmar a Guarda Municipal.

“O pior é que retira as armas de todos os agentes da guarda municipal que estão trabalhando em Feira de Santana. Mantém apenas para aqueles que estão na viatura, mas aqueles que trabalham no Parque da Cidade, que trabalham no Parque Erivaldo Cerqueira, que trabalham em outros ambientes, inclusive em risco, estão trabalhando desarmados, porque a guarda resolveu recolher todas as armas e deixa então esses agentes que saem de suas casas fardados, em risco para defender uma sociedade, porque para a criminalidade não importa se é a Guarda Municipal, se é a Polícia Militar, se é a Polícia Civil, se é a PRF, é um agente de segurança pública e o meliante vê ele como uma ameaça. E no momento que ele está desarmado, ele está fragilizado, ele está em risco, a vida dele está em risco”, revelou.

Além disso, o vereador atribuiu à prefeitura a responsabilidade para dar conta dos artefatos que estão desaparecidos e também a inserção das armas aos agentes. 

“A prefeitura tem sim a obrigação de investigar, trazer a público o resultado dessa sindicância, abrir processo administrativo se for o caso, mas tem a obrigação imediata de retornar às armas a esses policiais que estão em risco. Então isso é uma demonstração de não ter o cuidado devido à segurança pública”, afirmou.