Com a grande onda de calor que atingiu Feira de Santana e demais regiões do Brasil, as vendas de água mineral, água de coco e até sorvetes ou picolés, triplicaram em menos de uma semana.
A reportagem do Acorda Cidade deu um giro no centro comercial do município, e conversou com alguns vendedores ambulantes que enfatizaram a grande procura pelos produtos.
Risomar Brandão vende água próximo do Mercado de Arte Popular (MAP). Ela explicou que antigamente estava vendendo cerca de três pacotes de água por dia, mas por conta do calor, este número dobrou.
“Eu já vendo água mineral aqui neste ponto há cerca de três anos. Com esse calor, as vendas aumentaram, eu vendia dois, três pacotes de água por dia, mas hoje vendo cinco, seis pacotes. As vendas melhoraram e muito. Hoje estas garrafas são vendidas por R$ 2, mas sempre tem aquela promoção de uma é R$ 2, três é R$ 5”, explicou.
Risomar também acredita que as vendas irão aumentar até o final do ano. “Vai aumentar em nome de Jesus, estamos precisando ganhar nosso dinheiro e fazer nossa ceia de Natal”.
Letícia Souza também comercializa água mineral no centro de Feira de Santana. Além deste produto, a jovem vende água de coco e o famoso geladão.
“Nós temos aqui o geladão gourmet e o normal, então para refrescar neste calor, só comprando isso mesmo, e temos de coco, amendoim, morango, açaí, cupuaçu, maracujá. Além do geladão, trabalho também com água de coco com vários preços, desde R$ 2, até o copo de R$ 5 e se o cliente preferir, ainda tem a garrafa”, disse.
Segundo Letícia, antes da onda de calor, só conseguia vender cerca de 80 geladinhos, mas agora este número dobrou.
“A tendência a partir de agora, é que o calor aumente e continue. Então acredito que as vendas melhoraram bastante e vão continuar melhorando, até porque três meses atrás, eu vendia cerca de 80 geladinhos e hoje já vendo quase 200. O pessoal vai começar a receber o 13º, então espero que o movimento melhore para nós que trabalhamos com venda de água também, afinal as pessoas devem se hidratar constantemente, água é vida, água é saúde, hidrata”, completou.
Dino Oliveira atuava no ramo da Construção Civil, mas atualmente trabalha para si próprio. Segundo ele, com o novo trabalho, consegue faturar mais do que se estivesse ainda com a Carteira de Trabalho assinada.
A comercialização de água mineral, suco e refrigerante, já faz parte da vida de Dino há quatro anos. Segundo ele, as vendas também dobraram.
“Eu estava vendendo cerca de cinco pacotes de água mineral aqui por dia, mas agora já aumentei para 10. Aqui por exemplo, as vendas são mais concentradas no período da tarde, a partir de 14h, o movimento começa”, pontuou.
Maria Aleluia trabalha em uma lanchonete localizada no Calçadão da Sales Barbosa. Segundo ela, por conta do calor, o consumo de produtos também aumentou no local.
“Devido ao calor, realmente tem aumentado a procura por água mineral, água de coco, suco, refrigerante, e estamos aqui preparados para atender toda a população. A partir de 7h da manhã já estamos aqui trabalhando e o movimento segue durante todo o dia, até o final da tarde, e o pessoal segue procurando tudo isso para se hidratar”, afirmou.
Maria Aleluia também acredita que o movimento está ficando maior por conta do período do Natal que está se aproximando.
“Acredito que as vendas aqui aumentaram em até 50%, mas o fluxo já está aumentando por conta do Natal, então a população vem para o centro comercial realizar compras, e junto com o calor, precisa ficar hidratada e bem alimentada”, disse.
Indo no mesmo sentido de combater o calor, o vendedor Antônio Neves, mais conhecido como Tuica Sorvete, está comercializando cerca de 200 até 300 sorvetes por dia.
“Antigamente o movimento estava fraco, mas de um tempo para cá, aumentou em 50%. Eu conseguia vender 100 por dia, mas agora é 200, 300 e o pessoal gosta, até porque são três tipos de sabores, o de chocolate, baunilha e o misto”, explicou.
Além do sorvete, Tuica também vende água mineral.
“A gente tem aqui o sorvete, e que no caso o cliente escolhe qual vai querer, como no copo, na casquinha, tem no cascão, os valores variam de R$ 3 até R$ 5, e ainda tem a água mineral que vendo por R$ 2”, finalizou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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