Christiane Torloni, quando disparou, bastante animada, nos bastidores do ‘Rock In Rio’, ano passado, a célebre frase “hoje é dia de rock, bebê!”, não imaginava que ela se tornaria clássica e até um grito de guerra dos roqueiros. Diferentemente de tudo o que já havia surgido na música, o rock mesclava ritmo acelerado e dançante, com o som negro do sul dos EUA. O gênero foi ouvido, pela primeira vez, numa rádio no estado de Ohio (EUA), em 1951. Logo, espalhou-se pelo mundo. Bill Haley, considerado o ‘pai do rock’, em 1953 gravou “Crazy Man, Crazy”, primeiro disco a aparecer nas paradas com a descrição rock and roll. Mas foi Elvis “The Pelvis” Presley quem ‘causou’. Branco que cantava como negro, como era definido na época, sacudindo os quadris – para horror da conservadora sociedade dos anos 50 -, fez a histórica gravação em Memphis da canção “That’s All Right”. Daí, revolucionou o mundo. E abriu caminho para roqueiros negros como Little Richard e Chuck Berry. Nas décadas seguintes, vieram as bandas fenômenos: The Beatles, Rolling Stones, The Doors, The Who, Led Zeppelin, Pink Floyd, Ramones, Guns N’ Roses…Comemorado mundialmente desde 1985, o movimento musical que surgiu na década de 50, evoluindo do blues, country e rhythm and blues, entre outras influências, mostra que ainda tem fôlego para inspirar – e influenciar – muitas gerações.
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'Hoje é dia de rock, bebê'
O gênero foi ouvido, pela primeira vez, numa rádio no estado de Ohio (EUA), em 1951
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