Moradores do bairro Parque Lagoa Subaé, em Feira de Santana, reclamaram na última sexta-feira (10), das condições da Unidade de Saúde da Família Dr. Albérico Novaes Ferreira. Segundo eles, serviços básicos como a oferta de medicamentos, e o atendimento não estão sendo realizados regularmente. No entanto, eles afirma que não faltam médicos, na unidade.
“A situação aqui está muito precária. Em relação a saúde, a nota é zero. Porque a gente vai no posto, não tem medicação e quando tem, tem um descaso no atendimento dos profissionais. Até remédio para dor de cabeça que o médico passa, não tem”, relatou Cleuma Freitas.
A moradora contou que tem depressão e necessita da medicação controlada. Ela disse que já esteve na unidade anteriormente, mas a enfermeira responsável não forneceu o medicamento, nem lhe tratou adequadamente.
“Ela tinha acabado de liberar uma medicação para outra paciente e aí ela me abordou dizendo que não iria me liberar a medicação e que ela estaria sozinha na unidade. Sendo que lá não tinha nenhum paciente nem para fazer curativo nem para vacina, não tinha ninguém, só ela. Ela disse que tinha uns cronogramas para fazer e que não podia me atender para liberar minha medicação. Então eu achei muito descaso da parte dela” afirmou.
Ela também relatou a perda de alguns profissionais na unidade.
“Tem pouco tempo que nós fizemos manifestação porque tiraram duas profissionais daqui. Porque assim, quando as profissionais que já estavam na unidade há mais tempo, poderia ter o problema que fosse na unidade, elas nunca passaram para a gente. Elas só pediam, ô Cleuma, ô tal fulano, você aguarda só um pouquinho. A gente nunca teve descaso em relação a isso. Depois que trocou a equipe que veio a piorar”, disse Cleuma que reside há 15 anos no bairro.
Outra moradora, Miracy Lima Carmo, foi marcar uma consulta para o neto e relatou que o atendimento é demorado e que falta água até para beber.
“Demora, mas atende. Aqui não é muito ruim não, mas tá faltando muitas coisas aqui. Água, por exemplo, não tem”, disse.
Maria Senhora Sousa de Oliveira também frequenta a unidade e reforçou que está faltando água e medicação.
“O que mais falta aqui é remédio. A água acho que tem mais de anos sem ter. Remédio de pressão, gases tem dia que tem, tem dia que não tem. Mas elas falam que não é culpa delas. Se faz o pedido na secretaria, se não chega, não tem culpa”, contou.
A reportagem do Acorda Cidade também ouviu o relato de uma mãe que precisa realizar um procedimento na visão de sua filha e que a responsável é a Secretaria de Saúde. De acordo com ela, não há resposta sobre essa marcação para proceder com o exame.
O Acorda Cidade buscou e está aguardando o retorno da Secretaria de Saúde .
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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