Feira de Santana

Estacionamento do Centro de Abastecimento volta a ser cobrado nesta quarta (1º); comerciantes protestam

Segundo a categoria, o próximo passo é ter uma audiência com o prefeito.

Reunião de Empresários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

No mês de setembro deste ano, muitos comerciantes e clientes, foram surpreendidos com a cobrança do estacionamento do Centro de Abastecimento de Feira de Santana.

A decisão, fez a prefeitura municipal reavaliar a medida, que foi suspensa de forma temporária. No entanto, nesta quarta-feira (1º), a cobrança do estacionamento no entreposto comercial voltou a ser cobrada, no valor de R$ 5, a cada duas horas.

A determinação motivou diversos empresários e comerciantes a buscar uma solução com relação a cobrança.

A reportagem do Acorda Cidade conversou com o empresário João Zito Borges. Segundo ele, nenhuma alteração foi feita nos setores de estacionamento, para que a cobrança fosse iniciada.

Reunião de Empresários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Esta reunião que nós estamos fazendo aqui, é para discutirmos este novo decreto que o prefeito baixou sobre as cobranças ao adentrarem pessoas no Centro de Abastecimento, além de outras questões que o secretário já tinha colocado na reunião passada, onde eu estive presente. Então por exemplo, o que é de mais urgente que a prefeitura deveria fazer e não fez, a cobrança por uma área pública, onde não houve licitação para fazer estas cobranças, segundo que não houve nenhuma adequação para se ter estacionamento, não existe nenhuma estrutura, nenhuma cancela, então com isso, o cidadão, o cliente que tinha o costume de comparecer aqui, seja para comprar sua mercadoria, comer um mocofato, tomar uma cerveja, vai deixar de vir”, relatou.

Segundo o empresário, o próximo passo é ter uma audiência com o prefeito Colbert Martins.

Reunião de Empresários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós queremos ter uma audiência com o prefeito ou até mesmo que ele já esteja sabendo desta reunião através da reportagem e entre em contato comigo, mas que ele revogue este decreto, que ele sente com a comunidade, com o povo, que ele possa ouvir. Essa nova determinação vai prejudicar, principalmente o pequeno comerciante. O Centro de Abastecimento é como uma mãe, abraça todos. Eu conheço muitas pessoas que aqui chegaram e não tinham nada, mas construíram suas famílias, suas casas, seus comércios, se reestruturaram, se tornaram geradores de empregos, então a Ceasa tem este cunho social”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Leia também: Centro de Abastecimento passa a cobrar por estacionamento; prefeitura diz que medida será avaliada

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