O Fluminense de Feira assinou na noite desta sexta-feira (27) no auditório do Hotel Ibis em Feira de Santana, o contrato de parceria entre o clube e a empresa Core 3 sobre a Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Estiveram presentes no evento, diretores da empresa, a presidência do clube, além do presidente da Federação Baiana de Futebol, autoridades e torcedores.
De acordo com Zé Chico, presidente do Fluminense de Feira, o investimento estimado a princípio é de R$ 60 milhões, podendo chegar a R$ 80 milhões em 20 anos de parceria. Ele explicou que a SAF de agora em diante fica responsável pelas ações de futebol e a parte administrativa. O clube fica com a associação.
“Para que nós possamos modificar, melhorar algumas situações principalmente em outras modalidades, se quisermos abrir. Outras modalidades que caso o Fluminense queira fazer é através da associação”, destacou.
Ele informou ainda que sua gestão na presidência segue até o dia 30 de novembro e que uma nova eleição será realizada junto com o conselho deliberativo e fiscal. Ele pode concorrer a reeleição e irá amadurecer a ideia junto ao conselho deliberativo e aos pares.
Zé Chico afirmou que o débito atual do Fluminense de Feira é cerca de R$ 5 milhões e que é a nível de previdência, junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT)e ao Profut. Dívidas que chegaram a ser parceladas, mas que o pagamento não foi concluído e se amontoou.
André Oliveira, diretor administrativo da SAF, pontuou que a assinatura da parceria entre o Fluminense de Feira e a Core 3, marca uma página muito importante da história de Feira de Santana.
“O Fluminense é um patrimônio da cidade e tem uma representatividade muito grande no cenário baiano e nacional e a gente quer reescrever essa história com um novo traço para colocar o Fluminense aonde ele merece estar”, acrescentou.
André informou que a assinatura da SAF vinha sido tratada em um processo de negociações que foi iniciado há cerca de dez meses para que fosse chegado a um entendimento que atendesse as necessidades do clube.
“Diante disso, estabelecemos todos os parâmetros de investimentos, de despesas que são coisas distintas. Temos uma obrigação de investimento anual que vai se consolidar em 20 milhões de reais e uma estimativa de despesa que pode ser maior ou menor que se estima em 30 milhões”, disse.
Entre as mudanças com a SAF, André frisou que o clube passa a ter uma gestão profissional com foco em resultado, metas traçadas e objetivos a serem atingidos.
Para os torcedores, já surgem novidades, entre elas uma linha telefônica móvel do clube, que já foi aprovada pela Anatel e o torcedor, de acordo com ele, poderá ter um celular do clube.
Além disso, para os sócios torcedores, terá um programa de descontos em eventos de entretenimento e outros benefícios.
Sobre as contratações, ele comentou sobre a recente contratação do técnico Paulo Foiani e pontuou que os próximos passos são a finalização da contratação da comissão técnica e jogadores.
André declarou ainda que a SAF tem um prazo de 20 anos, podendo ser renovada para mais 20 e o principal objetivo é ter o Fluminense de Feira em 2024 de volta na série A.
O presidente da Federação Baiana de Futebol, Ricardo Lima, salientou que o Fluminense da um passo importante com a assinatura da SAF.
“Acredito que é mais um passo importante para a profissionalização, saúde financeira e trazer para dentro de campo os critérios técnicos. Não se pode tratar a SAF como uma tendência, mas é um movimento que chega para modificar todo o processo de gestão e dar tranquilidade as associações”, encerrou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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