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Morreu na tarde desta quarta-feira (4), a 11ª vítima do acidente envolvendo uma van que fazia transporte clandestino de passageiros e uma carreta no início da manhã de ontem na BR-324, na altura da cidade de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Jackson Alves dos Santos, de 24 anos, que estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), morreu por volta das 14h30. Bartolomeu de Jesus Santos, de 35 anos, que também estava no HGE, recebeu alta. Três pessoas continuam internadas, duas delas no Hospital do Subúrbio e outra no HGE.
Nove passageiros da van morreram na hora. A 10ª vítima não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. O motorista da carreta não ficou ferido.
Os dez primeiros mortos foram identificados como Sérgio Pereira dos Santos, 30 anos, Valdemir Miranda dos Santos, 42, Everaldo Oliveira dos Reis, 30, Carlos Maia dos Reis Linhares, Daniel Nery Ferreira, 41, Jefferson Santos Lopes dos Reis, 12, Luciane Barbosa de Freitas, 35, e Joselito de Jesus. Um corpo ainda não foi identificado.
O acidente
A van onde estavam todas as vítimas fatais circulava de Saubara, distrito de Santo Amaro, para Salvador todas as semanas e costumava sair do município às 4h30, levando passageiros que geralmente não conseguiam passagens em ônibus regulares. Pelo menos dezesseis pessoas estavam no veículo, incluindo o motorista.
Ao tentar ultrapassar uma carreta, que transportava ferro para a empresa Gerdau, a van da cooperativa Cootransul se chocou contra a lateral do veículo, no km 590. Com o impacto, a van foi arrastada na pista e teve a lateral arrancada.
Transporte clandestino
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) divulgou nota informando que a van, de placa NTT-6015, que se chocou com a carreta, estava com a vistoria vencida.
O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, explicou que a van, registrada em nome de Osvaldo Pirajá Leoni, teve negado o pedido de renovação da vistoria porque não foi apresentado o comprovante de fretamento junto a uma prefeitura ou empresa para a realização do transporte de passageiros.
Para o diretor da Agerba, a van iniciou a viagem durante a madrugada “justamente para tentar burlar a fiscalização”. As informações são do Correio