Feira de Santana

Audiência pública na Câmara Municipal de Feira de Santana discute Lei Orçamentária Anual de 2024

Segundo Carlos Brito, o município de Feira de Santana possui um orçamento para uma cidade com apenas 300 mil habitantes.

Câmara Municipal
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (26) na Câmara Municipal de Feira de Santana, uma audiência pública para apresentação da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano de 2024.

Estiveram presentes representando a prefeitura municipal, o secretário de Planejamento, Carlos Brito, juntamente com os assessores Ivan Elias e Kátia Cedraz.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Carlos Brito informou que este primeiro encontro, teve como objetivo discutir a proposta orçamentária, assim como as emendas impositivas.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós viemos aqui discutir com vereadores a proposta orçamentária e discutimos também as emendas impositivas que foram apresentadas ao Projeto de Lei e a questão do exercício que está em execução. Foi uma reunião bem produtiva, ouvimos colocações, ponderações, ponderamos também, e conseguimos chegar ao final dessa reunião com muita tranquilidade, de que cumprimos o nosso dever, com a nossa equipe e com o assessor de orçamento, que é Ivan, e a diretora do Departamento de Orçamento, que é Kátia Cedraz. Uma equipe preparada, uma equipe muito coesa, muito forte, e viemos seguindo a orientação que nos foi dada aqui pelo prefeito, de estar sempre à disposição do Legislativo para dirimir qualquer dúvida”, explicou.

Segundo o secretário, o município de Feira de Santana possui um orçamento para uma cidade com apenas 300 mil habitantes.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Feira tem um orçamento de cidade para 300 mil habitantes. Tem um orçamento de R$ 2 bilhões, uma cidade com 600 mil habitantes. Se você olhar e pesquisar na internet, que hoje se sabe tudo em setor público, as cidades do tamanho de Feira, tem orçamento de R$ 4 bilhões, R$ 3 bilhões, R$ 5 bilhões. Então, Feira tem um orçamento de cidades de 300 mil habitantes exatamente pela ausência de grandes contribuintes e de investimentos na área industrial. O nosso parque industrial é muito representativo, mas é pequeno para o tamanho da cidade. A realidade muda à medida que a gente busque atrair investimentos, que haja uma conjugação de esforços entre governo municipal, governo estadual, para as empresas que busquem a Bahia, sejam direcionadas para o nosso parque industrial, que é um dos maiores do Nordeste. É preciso trazer indústria para Feira, você tem agora por exemplo, a empresa chinesa está chegando em Camaçari, três empresas, uma podia vir para Feira? Eu acredito que a gente tem que buscar. Aqui, tivemos uma proposta de Fernando Torres de juntar uma comissão junto com o poder público municipal, juntarmos, buscar junto ao governador Jerônimo, que é um feirense adotivo, trazer essas empresas satélite para Feira, o secretário Ângelo Almeida, que é um feirense nato, gosta de Feira, capaz, competente, então acredito que tudo isso pode melhorar Feira de Santana, na medida que as pessoas esqueçam eleição, busquem o bem-estar da população”, pontuou.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Questionado sobre o Hospital Municipal, o secretário Carlos Brito explicou que a ideia não é construir um hospital para emergência.

“Não tem hospital de emergência. A ideia é, pelo que consta, fazer um hospital dia, são muitos itens no orçamento, mas eu acredito que seja de 30 a 40 milhões mais ou menos, eu não sei precisar o valor exato, mas é um projeto, um compromisso que o prefeito cumpriu de botar no orçamento, e a promessa foi cumprida. Isso que é muito importante pois cumpriu o que disse, isso é muito bom para a cidade e nós estamos precisando de um hospital desse porte e um Hospital Day que vai ajudar muito a diminuir as filas das UPAs, dos postos de regulação, etc. Não é um hospital de 200 leitos, é um hospital pequeno, hospital dia, um hospital que vai atender as cirurgias eletivas, lá não é emergência. Então tudo isso dá para dentro da estrutura que o município tem, racionalizar, botar uma administração mais eficiente ou ainda fazer uma PPP para gerenciar esse hospital, como tem um hospital em Salvador, acho que é o Hospital da Bahia, parece bom e eficiente, e é um hospital público que foi usado a PPP para gerenciá-lo e administrá-lo”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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