Feira de Santana

Delegada explica o que é o Silc e sua importância no combate aos homicídios em Feira de Santana

Delegada Klaudine Passos
Foto: Aldo Matos/Rádio Sociedade News

Na última sexta-feira (20), George Carvalho Santos Silva, 23 anos, foi assassinado com mais de 15 tiros no bairro Parque Getúlio Vargas, em Feira de Santana.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico, presidido pelo delegado Gustavo Coutinho, juntamente com a equipe do Serviço de Investigação de Local de Crime do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (Silc/DHPP), sistema que está sendo utilizado no município, como forma de diminuir o tempo resposta para identificar a autoria do crime.

O radialista Aldo Matos, do Programa Nas Ruas e Na Polícia, da Rádio Sociedade News, conversou com a delegada Klaudine Passos, coordenadora adjunta da 1ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), que explicou como o serviço está sendo implantado na cidade e região.

“Esta é mais uma conquista do nosso coordenador regional, o delegado Yves Correia, que trouxe para Feira, um plantão do Silc, o que já ocorre em Salvador, e o Silc não para, é ininterrupto, funciona 24 horas em duas escalas de 12 horas. Inicialmente neste mês de outubro, nós iremos trabalhar com o Silc de 12 horas nos feriados e finais de semana, inclusive já começou neste último final de semana, e desta forma será mantido o Plantão Regional”, informou.

Mas afinal, o que é o Plantão Regional? A delegada explica que haverá uma equipe composta por delegado, escrivão e investigadores que irão se deslocar, caso haja homicídios ou qualquer outra ocorrência dentro de Feira de Santana, como acidentes ou mortes a esclarecer. Fora da cidade, os levantamentos serão feitos pelo Silc. “Então a partir de novembro, irá funcionar todos os dias, nós queremos diminuir para não ter demora no tempo de resposta quando houver a solicitação para levantamento cadavérico em decorrência de homicídio, e o Silc também vai abranger as tentativas de homicídios, mortes por interposição de acidentes e mortes em decorrência de intervenção policial”, explicou.

Segundo a delegada, já existe um número suficiente de policiais para isso, porém também será preciso o apoio de outras coordenadorias.

“Nós temos policiais suficientes que vão estar compondo esta escala, mas claro que nós vamos contar com colegas de outras coordenadorias que estão somando juntamente com o trabalho destas pessoas experientes. Com isso, nós diminuímos o tempo resposta, já que agora serão três equipes trabalhando, principalmente nos finais de semana. Então será o Plantão Central, que atende toda a demanda de Feira de Santana, não relacionada a homicídios. Tentado ou consumado, bem como Autos de Resistências (ARs), ficará a cargo do Silc em uma escala de 12 em 12 horas, ou seja, ininterrupta, assim como também teremos o nosso Plantão Regional, que deixa de fazer o Silc, homicídios, tentados ou consumados, além dos ARs em Feira, e passa a fazer fora de Feira, na região da nossa coordenadoria”, concluiu.

Leia também:

Jovem é assassinado com mais de 15 tiros no bairro Parque Getúlio Vargas

Diretora do DHPP diz que Polícia Civil trabalha de forma integrada para combater homicídios em Feira de Santana

Após retorno, delegado da DH promete intensificar luta contra mortes violentas e anuncia volta do Silc

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários