O ministro da Justiça, Flavio Dino, tem defendido a presença das Forças Armadas no Rio de Janeiro para ajudar a conter a onda de violência no estado. A informação é da colunista Carolina Brígido, do portal UOL. Nesta segunda-feira (23), ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados após a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, durante uma ação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes, na zona oeste da cidade. Segundo denúncias à Justiça, Faustão é a segunda liderança da maior milícia do Rio, que tem como chefe seu tio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Segundo a colunista do UOL, Dino conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto. A ideia de Dino seria aproveitar os militares para ações planejadas. Ele descarta, porém, a possibilidade de intervenção federal.
Na semana passada, o governador Claudio Castro telefonou para Lula para pedir a presença de militares no Rio para reforçar o combate ao tráfico de drogas. Castro quer que o governo federal autorize o patrulhamento de tropas militares da Marinha na Baía de Guanabara e nos portos do estado, além da Aeronáutica nos aeroportos Galeão e Santos Dumont. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, estaria estudando como as tropas poderiam atuar.
Dino defende a presença das Forças Armadas no estado especialmente porque o efetivo da Força Nacional não é grande o suficiente para enfrentar a situação. O titular da Justiça e o governador do Rio tentam dar uma resposta à onde crescente de violência que tomou conta do estado nas últimas semanas.
Fonte: Bahia.ba
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