Cerca de 17 mil exemplares do acervo da Biblioteca Municipal Arnold Silva, de responsabilidade da Prefeitura de Feira de Santana, tem paradeiro incerto desde 2019, quando ocorreu o fechamento do espaço para uma obra de recuperação de sua sede, na rua Geminiano Costa. Este quadro foi trazido a público pelo vereador Professor Jhonatas Monteiro (PSOL), em pronunciamento na Câmara.
Segundo ele, o acervo da biblioteca tem 25 mil itens, no total, mas apenas cerca de oito mil foram disponibilizados ao público em um local improvisado onde funciona desde que o seu prédio de origem encontra-se interditado para reforma. Ele questionou onde estavam, “durante todo esse período”, as outras milhares de publicações. “Atualmente encontram-se em quais condições?”, indagou o vereador, na Tribuna Maria Quitéria, provocando o Governo a fazer este esclarecimento público.
Recentemente, registrou Jhonatas, a Prefeitura tem veiculado uma propaganda informando que a biblioteca será entregue à população em breve. “Não é um favor (o Município finalizar a reforma). Continuaremos a cobrar que seja realmente devolvida à comunidade o quanto antes”, afirma.
Conforme o vereador oposicionista da atual gestão municipal, o prédio da biblioteca esteve “largado, com entulho, lixo etc”, situação por ele questionada através de requerimento, respondido com “algumas informações descabidas”. O assunto foi alvo de denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) e ele espera que as pessoas responsáveis sejam devidamente penalizadas.
Os prejuízos, decorrentes do longo espaço de tempo em que o equipamento segue fechado, são vários, adverte Professor Jhonatas, sendo um deles mais recente: o Festival literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS), há duas semanas, ocorreu sem o funcionamento da Biblioteca Municipal.
Fonte: Câmara Municipal de Feira de Santana
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Esse grupo de Zé Ronaldo odeia educação e cultura. Essa biblioteca tinha um aspecto de abandono desde que Zé era prefeito no primeiro mandato. Agora durante o sétimo mandato dele, resolvem reformar. Uma reforma que parece mais uma construção de uma universidade.
Absurdo um patrimônio do povo feirense estar abandonado assim. Total falta de respeito do prefeito!
cobé vale menos que o entulho da obra
Inadimissivel uma biblioteca publica fechada por tanto tempo, e o pior darem fim ao seu acervo.