O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, convocou os vereadores da bancada governista da Câmara Municipal, para uma reunião na manhã desta terça-feira (3).
Em entrevista ao Acorda Cidade, o líder do governo na Casa da Cidadania, vereador José Carneiro Rocha (MDB), informou que tomou como surpresa esta convocação, e acredita que a pauta seja para alinhar as ideias dos vereadores, junto ao poder executivo.
“Nós recebemos este convite para comparecer aqui na prefeitura, em uma reunião com o chefe do executivo e tenho certeza que é relacionada às questões de alinhamento da bancada. Eu estava viajando na última semana, e vimos algumas posições tomadas, que consequentemente, contrariaram a posição do governo. É sempre bom reunir a bancada, manter a bancada coesa dentro daquilo que a gente pensa e o governo também entende que este é o caminho”, afirmou.
Segundo o vereador, houve alguns equívocos por parte dos vereadores que aprovaram algumas emendas na última semana na Câmara Municipal.
“Acredito que não haja revolta por parte do prefeito, acredito que houve alguns equívocos cometidos por alguns colegas de bancada, como por exemplo, aprovar emendas que já tínhamos decidido que não iríamos aprovar. Isso é um equívoco, então alguém pode ter interpretado de forma errada a orientação que foi dada pelo governo e aconteceu o que aconteceu. Acho que precisamos alinhar as coisas, e por isso mesmo que estamos aqui com este único objetivo de alinhar a bancada com relação aos projetos de interesse do município, interesse do governo”, relatou.
Ao Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins informou que o encontro teve como objetivo, orientar da melhor forma possível, todos os vereadores da bancada governista com relação aos projetos que já foram e que serão encaminhados à Câmara Municipal.
“O nosso encontro aqui é justamente com relação às organizações que dizem respeito a esta semana na Casa Legislativa. Acho que vamos nos arrumar, orientar para que a gente dê a melhor orientação a todos, porque por exemplo, foi encaminhado para a Câmara, uma solicitação de mais de R$ 16 milhões para a educação, já tem cerca de 20 a 25 dias e a Câmara precisa colocar em votação. Precisamos de recursos para cada vez mais, termos condições de utilizá-los”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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