Os camelôs do Shopping Popular (Cidade das Compras) que iriam paralisar as atividades nesta segunda-feira (2) e terça-feira (3), como forma de protestar contra o fechamento dos boxes para quem está há 30 dia sem pagar o último aluguel, suspenderam o movimento, pois o entreposto amanheceu hoje sem o serviço de segurança.
A decisão de suspender o serviço, segundo o presidente do Consórcio Cidade das Compras, Elias Tergilene, partiu porque a prefeitura está em atraso com os pagamentos de empresas que prestam serviços no local.
“A prefeitura precisa fazer o papel dela e que pague aquilo que está assinado em contrato”, disse.
A presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Elizabeth Araújo, disse em entrevista ao Acorda Cidade que a falta de segurança deixou os comerciantes com medo e receio e assim a paralisação não aconteceu. Alguns camelôs abriram até os seus boxes mas encerraram as atividades mais cedo e continuam aguardando o prazo de 48h referente a lacração dos boxes para aqueles permissionários que estão em atraso com o aluguel há mais de 30 dias.
Ela frisou que a situação é delicada e que os comerciantes se sentem ameaçados com a possibilidade de lacre.
Elizabeth destacou que os camelôs querem uma posição do consórcio e da prefeitura e que estão reféns de toda essa situação.
“Estamos sem saber o que vai acontecer. Amanhã encerra o prazo dos boxes que não pagaram aluguel. É preciso resolver a nossa permanência ou a garantia de que o camelô tenha o seu espaço de trabalho de volta, um lugar para trabalhar tranquilo”, acrescentou.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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