Ministros e assessores palacianos avaliam que Lula (PT) resiste a dividir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública em dois.
O atual ocupante da pasta, Flávio Dino, é o favorito de Lula (PT) para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.
A indicação, entretanto, envolve duas outras decisões: além de escolher o sucessor de Dino, Lula precisará decidir se divide ou não a pasta em duas – uma para a Justiça e outra, para a Segurança Pública.
Um interlocutor do presidente alerta que separar a pasta em 2 pode jogar “jogar no colo” do governo federal a crise de segurança pública no país.
A ala do governo contrária à essa divisão avalia também que o comando unificado de Justiça e Segurança Pública facilita reações rápidas como a que foi feita após os atos golpistas de 8 de janeiro.
Se Dino tivesse que negociar e dividir decisões com um colega na área, não haveria celeridade na tomada de decisões – como a da intervenção federal no governo do Distrito Federal – e para a interlocução com ministros do STF e Polícia Federal.
Os cotados
Hoje, estão cotados para o Ministério da Justiça
- Jorge Messias, atual advogado-geral da União, que tem dito a aliados preferir ficar onde está;
- Marco Aurélio Carvalho, advogado;
- Agusto Arruda Botelho, advogado;
- Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e que capitaneou a intervenção federal no DF.
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