A reportagem do Acorda Cidade foi solicitada por moradores da Rua Manoel da Costa Ferreira, bairro Barroquinha, em Feira de Santana, por conta do alto volume provocado pelo sistema de rádio do Centro de Abastecimento.
Segundo Valéria Melo, o volume atrapalha tanto nos estudos, como no trabalho.
“Essa é uma poluição sonora que vem da Rádio Central de dentro do Centro de Abastecimento e invade nossas casas. São quase 200 metros de distância, mas a gente não consegue realizar nossos afazeres, como estudar e trabalhar, principalmente trabalhar, já que eu estou em Home Office. Eu por exemplo, tenho um filho pequeno que precisa estuda e isso atrapalha ele, é o dia inteiro desta forma, é algo que já acontece há cerca de três anos, durante toda a pandemia foi desse jeito, já ligamos para o 156, fizemos a reclamação pelo aplicativo, mas nada foi feito”, relatou.
Marcelo Santana também é morador da Rua Manoel da Costa Ferreira. Ao Acorda Cidade, ele contou que já realizou denúncias no Ministério Público também.
“Desde a época que a pandemia estava em alta, que o volume desta rádio aumentou. Já fizemos várias reclamações pelo 156, pelo aplicativo, já estive em algumas secretarias, principalmente a de Educação, já que tem uma escola ali de frente, e certamente está sofrendo com isso. Nós temos denúncias no Ministério Público, já encaminhamos para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente a situação, mas continua”, disse.
A reportagem do Acorda Cidade esteve na Rádio Central do Centro de Abastecimento, e conversou com o diretor, Pedro Nunes.
Segundo ele, o volume utilizado na sonorização está dentro dos decibéis permitidos.
“Nós funcionamos aqui com o volume extremamente na medida que é permitido e ninguém reclama, somente esta mulher que mora em uma distância que o som nem lá chega. A própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente já esteve aqui, já fez todas as fiscalizações, medições e nós temos todos os critérios para funcionar dentro dos limites permitidos, inclusive eu até adquiri um decibelímetro para não ter nenhuma dúvida”, explicou.
Ainda de acordo com o diretor, poucas vezes recebe reclamações de que o som está alto.
“Poucas vezes por questão de algum deslize do operador, o pessoal entra em contato comigo, informa olha só Pedro, o som está saindo alto, aí vamos lá e abaixamos, mas isso é raro acontecer. Nós trabalhamos aqui das 7h às 12h e das 13h30 até 16h”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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