A greve das instituições federais de ensino já atinge 46 universidades federais e mais dois institutos de ensino tecnológico, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A principal reivindicação dos professores é a revisão do plano de carreiras.
O sindicato defende que o atual modelo não permite uma evolução satisfatória do professor ao longo da profissão. A greve já dura mais de 15 dias. No ano passado, o governo fechou um acordo com a categoria. Ele previa a revisão do plano de carreiras para 2013, além de um aumento de 4%, a partir de março, e a incorporação de gratificações.
Os dois últimos pontos já foram concedidos, mas o novo plano continua pendente. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um apelo para que os professores retomem suas atividades e justificou o atraso nas negociações por causa da morte, em janeiro, do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Duvanier Costa, que era responsável pela negociação salarial de todo o serviço público federal.
Os docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) votam nesta terça (5) e quarta-feira (6) se são contra ou a favor da greve por tempo indeterminado, segundo o sindicato que representa a categoria, a Apub. As informações são do Bahia Notícias.