O caso da judoca americana Kayla Harrison que, às vésperas de sua estreia na Olimpíada quebrou o silêncio sobre abuso sexual no esporte, gerou iniciativas de prevenção e combate nos Estados Unidos. Uma movimentação que ainda não se percebe no Brasil.
O Comitê Olímpico Brasileiro não tem nenhum tipo de programa ou ação relativos ao abuso de jovens atletas. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, que viu Joanna Maranhão revelar em 2008 ter sido molestada, também não.
"Esse assunto parece ainda ser tabu aqui. Explode um caso aqui, outro ali. Mas a tendência é varrer para baixo do tapete. Porque parece que, se tirar o tapete, sairá muita sujeira", diz o psicólogo João Ricardo Cozac, presidente da Associação Paulista de Psicologia do Esporte. As informações são da Folha.