Encerrou neste sábado (2), a XXXI Jornada de Cardiologia de Feira de Santana. Os assuntos debatidos foram as principais novidades para a área, além das discussões sobre as doenças que mais matam no mundo, bem como os avanços científicos a favor da saúde da população.
O evento que teve início ontem (1º), foi realizado no auditório do NH Hotels, no Edifício Charmant.
Durante a programação, foram abordados temas por grande nomes da cardiologia brasileira, como cardiologia da mulher, cardiologia do idoso e espiritualidade, doença aterosclerótica, cirurgia cardíaca, arritmia, insuficiência cardíaca, imagem cardiovascular e hipertensão arterial.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Regional Feira de Santana, Luciano Bastos, destacou as doenças cardiovasculares como as principais doenças que matam no Brasil e no mundo inteiro, além de enfatizar os novos desafios.
“No Brasil e no mundo, a doença cardiovascular é a principal causa das mortes, então por isso a importância da prevenção e do tratamento mais precoce possível. Os desafios não param, todo ano existe uma nova tecnologia, são novos conhecimentos e estamos sempre em busca disso, para que possamos oferecer um melhor tratamento para o paciente”, afirmou.
Segundo o presidente, o tratamento para esses tipos de doenças, possuem custos elevados.
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“Todos os tratamentos são de custos elevados, a gente depende muito de um acesso feito pelo governo, das esferas municipais, estaduais e federal, para facilitar a melhor condução do paciente que necessita do melhor tratamento. Feira de Santana é completamente coberta em todos os procedimentos cardiológicos. A gente tem estruturas, tanto no diagnóstico, como nos exames de imagens, assim como nas intervenções cirúrgicas, como as cirurgias convencionais, como a cirurgia minimamente invasiva através do cateterismo”, informou.
Ainda de acordo com o presidente, praticamente todos os procedimentos do campo cardiológico são realizados pelo SUS, e salientou a importância de procurar um profissional, quando algum sintoma for apresentado.
“Praticamente todos os procedimentos são feitos pelo Sistema Único de Saúde [SUS], sejam cirurgias de ponto de safena, mamária, troca de válvula, implante de marca-passo, realização de cateterismo, exames complementares mais simples, como teste de esforço, ecocardiograma, eletrocardiograma, consultas, então a gente tem um grande acesso pelo SUS e aqui na cidade, porém com um acesso limitado diante da grande população. A gente recomenda que pelo menos a partir dos 30 anos, pelo menos uma vez, esta pessoa possa passar pelo cardiologista para fazer uma avaliação mais completa no âmbito da prevenção. Quando esta pessoa começa a ter sintomas, aí provavelmente já tem algo que deve estar mascarado, então é fundamental que o quanto antes, seja investigado essas causas dos sintomas”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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