Após a presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, Eremita Mota (PSDB), se pronunciar mais uma vez sobre o projeto de empréstimo de US$ 50 milhões, proposto pela Prefeitura Municipal, o prefeito Colbert Martins rebateu que não há necessidade de estudo de impacto neste momento.
Segundo ele, estas etapas do projeto são produzidas após o empréstimos ser aprovado e comparou a situação com a capital baiana, Salvador.
“A presidente não está querendo votar no projeto por vários motivos. Nós estamos pedindo um empréstimo e não há impacto econômico, tanto que ela fala que foram duas folhas, mas Salvador foi apenas uma folha de papel pedindo empréstimo. Autorizado, aí sim nós vamos fazer os projetos, aí cabe saber a capacidade de pagamento”, explicou.
Questionado se o município tem a capacidade de pagar o empréstimo, o prefeito informou que sim e lembrou que nos próximos cinco anos, o empréstimo do Projeto Novo Centro será quitado.
“Feira de Santana deve ser uma das cinco ou seis cidades do Brasil, cuja a capacidade de endividamento chega a mais de meio milhão de reais e nós estamos pedindo em torno de R$ 250 milhões, algo extremamente fácil de se pagar. Quando eu assumi a prefeitura em 2018, eu paguei o último recurso do empréstimo dos viadutos. O Projeto Novo Centro vai encerrar daqui a cinco anos, então o prefeito que assumir a prefeitura de Feira, os vereadores que se elegerem, terão a possibilidade de amortizar esse tipo de pagamento, portanto, nós temos a capacidade de pagamento sem nenhuma dificuldade”, afirmou.
Ao Acorda Cidade, Colbert Martins também lembrou que os projetos de cessões que não foram solicitados estudos de impacto.
“A presidente fica solicitando o projeto, mas o interessante é que a Câmara aprovou em uma semana, o projeto da cessão da construção do Centro de Convenções, com zero projetos. A Câmara cedeu o espaço do Parque de Exposição João Martins da Silva e sem projetos, pois o projeto vai ser construído agora, aí sim cabe ter a audiência pública. Vamos mostrar que temos condições de tomar o recurso emprestado, isso é bom para a cidade, pois são drenagens urbanas. Se Deus me der a oportunidade de começar agora, não vai terminar na minha gestão, mas vamos terminar com quem vai ter Feira de Santana como sua meta de viver”, concluiu.
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