Dilton e Feito
Conversa com Gabrielli - Valorização do dólar beneficia exportadores baianos
Ele destaca que o valor das exportações baianas tem variado nos últimos anos entre US$ 7 bilhões e US$ 11 bilhões, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do estado variou de US$ 55 bilhões a US$ 68 bilhões
O dólar atingiu a marca de R$ 2,00. Mas qual o impacto dessa alta no que é produzido na Bahia e exportado para o mundo? A resposta é dada pelo secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, no programa semanal. O secretário explica que para os exportadores essa elevação do preço do dólar é positiva, pois pelos produtos que são vendidos para o exterior pelo mesmo preço em dólar eles receberão mais em real. “Os benefícios do aumento do dólar tem poucos impactos no conjunto dos territórios do estado e na diversidade de setores da nossa economia”, explica Gabrielli. Ele destaca que o valor das exportações baianas tem variado nos últimos anos entre US$ 7 bilhões e US$ 11 bilhões, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do estado variou de US$ 55 bilhões a US$ 68 bilhões. “Portanto, nossas exportações representam menos que 10% do total do valor do PIB da Bahia”, contabiliza o secretário. “É claro que se o real desvaloriza e o dólar sobe a participação das exportações no PIB tende a crescer, já que o restante da economia não tem o mesmo aumento de receita. Porém o crescimento das exportações não significa necessariamente que o governo vai receber mais impostos e que, com isso, poderia transferir mais recursos para outros setores. Ou seja, as exportações não pagam os impostos do estado, portanto não há ganhos para a receita do governo”, acrescenta. Outra influência nas exportações baianas está relacionada aos países que adqiurem os produtos. Os maiores compradores de derivados de petróleo são a Holanda e as Antilhas Holandesas. Os demais produtos vão para a China, Argentina e diversos países da Ásia e da Europa. Contudo, para que estes países comprem os produtos baianos eles dependem de sua própria situação econômica.
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