O delegado Yves Correia, coordenador da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (1ª Coorpin) disse que a operação faz parte de um ciclo de ações e que há outras atividades programadas. De acordo com ele, a polícia tem monitorado os homicídios e as tentativas de homicídios na cidade, para ter dados mais concretos sobre os crimes e dar uma resposta a sociedade.
“A Polícia Civil está atuando, buscando autoria e materialidade para ter lastro probatório para o Ministério Público (MP). Foram apreendidos celulares carregadores, facas, chunchos, além de drogas; como maconha e cocaína. São celulares aparentemente inofensivos, mas é deles de onde emanam todas as ordens para esse caos que a gente acaba vivenciando dessa guerra entre a facções. Será feita a ocorrência de todo o material encontrado. Dos indivíduos que estão ordenando mortes de dentro do presídio, um já foi identificado e uma das medidas é isolar estas pessoas no regime disciplinar diferenciado”, afirmou.
A delegada Klaudine Passos, que comanda a operação comentou que mesmo com todo cuidado da administração do presídio, materiais como os que foram apreendidos na operação acabam adentrando ao local. De acordo com ela, as investigações apontaram que um interno da unidade estaria dando comando para que mortes ocorressem na cidade.
“Empreendemos esforços a fim de diligenciar a revista. As investigações seguem, o material será encaminhado para a perícia técnica e alguns internos foram encaminhados para o regime disciplinar no presídio de Serrinha”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Leia também:
1ª Coorpin deflagra operação no Conjunto Penal de Feira de Santana
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram