Profissionais se reúnem em café da manhã para celebrar o Dia dos Bancários em Feira de Santana

O Sindicato dos Bancários de Feira de Santana promoveu um café da manhã nesta segunda-feira (28), para celebrar o dia dos profissionais que trabalham nas mais diversas funções de um banco ou demais instituições financeiras.

A data de comemoração é uma homenagem a um momento histórico de extrema importância para esses profissionais no país, pois no dia 28 de agosto de 1951, o Sindicato de Bancários de São Paulo, entrou em greve após receber uma proposta de reajuste salarial insignificante do governo. Os profissionais pediam na época, 40% de uma melhoria salarial e melhores condições de trabalho.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a bancária Fernanda Machado destacou os desafios enfrentados pela categoria com o advento da tecnologia.

“Hoje é o Dia dos Bancários e hoje também, completo 20 anos como bancária, então é uma dupla comemoração. Os bancos vem mudando com os aplicativos mais seguros para um atendimento cada vez mais personalizado, cada vez mais sério com o cliente, então estamos trabalhando sempre com esta força, além das mídias sociais para está dando confiabilidade aos clientes. É um serviço que requer bastante determinação, nada é fácil, mas estamos conseguindo na luta junto com o sindicato, que sempre está nos apoiando”, afirmou.

Ao Acorda Cidade, o presidente do sindicato, Eritan Machado informou que ainda não há um cenário ideal para a categoria, mas salientou as conquistas já garantidas pelo grupo.

“Hoje iniciamos a semana com festejos de comemorações junto com os bancários. Agora pela manhã, desde às 7h30 que estamos recebendo aqui os bancários e bancárias da cidade, para celebrar este dia. Apesar da gente ainda não ter um cenário ideal, mas hoje nós temos grandes conquistas, hoje a categoria possui a maior convenção coletiva de trabalho das Américas, ou seja, do Alasca até a Patagônia, os bancários no Brasil possuem a maior convenção coletiva de trabalho, então a gente tem muito o que comemorar”, pontuou.

Sobre os recursos tecnológicos, Eritan destacou que é necessário utilizar as ferramentas como forma de somar nos serviços.

“Nós não somos contra este avanço da tecnologia, nós entendemos que a tecnologia deve ser utilizada para melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores. O que a gente percebe, é que cada vez mais, os bancários estão indo trabalhar de forma mais desgastante e têm adoecido por conta disso. Nós estamos lutando para melhorar essas condições de trabalho, para que o bancário deixe de adoecer, e nós bancários representamos 1% de todos os trabalhadores de carteiras assinadas no país, mas quando nós vamos ver o grau de adoecimento, nós bancários correspondemos a 25% desses trabalhadores recebendo auxílio-doença, ou seja, os bancários estão adoecendo muito por conta dessa sobrecarga de trabalho e por conta das cobranças”, concluiu.