Foi preciso um ato da mesa diretora, informando que descontaria dos salários, para que os deputados da Assembleia Legislativa (AL) desse quórum nas sessões das 10 comissões permanentes e seis temporárias (especiais) da Casa, que custam aos cofres públicos R$28 mil cada por mês, o que ao ando dá cerca de R$5 milhões. Foi a primeira semana do corte do ponto, que não é retroativo. O regimento da AL prevê que deputados com mais de 10 faltas consecutivas sejam afastados das comissões. Eles podem apresentar justificativas para abonar ausências.
Dilton e Feito
Comissões da Alba custam R$5 milhões e não funcionam
Foi a primeira semana do corte do ponto, que não é retroativo. O regimento da AL prevê que deputados com mais de 10 faltas consecutivas sejam afastados das comissões.
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA – Um das grandes surpresas no levantamento feito pelo Jornal A Tarde, é em relação a Comissão de Educação e Cultura, que poderia funcionar como canal de interlocução durante a greve dos professores, que dura quase 40 dias, não se reúne há dois meses.
FALTAS – Muitos deputados participam de 3 ou 4 comissões. Os campeões de falta são os deputados, Sildevan Nóbrega (PRB), com 26, Rosemberg Pinto (PT), 25 faltas e Sandro Régis (PR), com 23. A deputada Graça Pimenta (PR) possui 9 faltas. Targino Machado (PSC) possui também 4 faltas. Os deputados Carlos Geilson (PTN), Pastor José de Arimatéia (PRB), Tom Araújo (DEM) e Vando (PSC) não possuem faltas.
QUEIXAS – Os deputados estaduais Rosemberg Pinto (PT) e Targino Machado (PSC) questionam o critério utilizado para dar faltas aos deputados em comissões. Rosemberg diz que defende os debates em comissões, mas que é injusto comparar faltas de deputados que fazem parte de seis comissões – como é seu caso – com os que só participam de duas. Muitas reuniões ocorrem no mesmo horário, afirmou. Targino diz que não faltou nove vezes nas comissões das quais titular, como diz o documento.
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