Através do projeto "A dança salva vidas", instituição busca doações para ajudar cerca de 350 famílias

O Instituto Social do Studio Cleide Santos localizado no bairro Caseb, em Feira de Santana, tem como lema “A dança salva vidas”. E é através da arte, que a professora de balé e idealizadora do projeto, Cleide Santos, vem desenvolvendo ações para ajudar a comunidade carente do município.

Neste mês de agosto, a professora está com uma campanha para arrecadar alimentos, roupas e agasalhos, para serem distribuídos para as pessoas que necessitam.

Ao Acorda Cidade, Cleide informou que logo no início, o projeto começou “tímido”, beneficiando cerca de 30 famílias, e hoje uma lista de espera já atingiu 351 pessoas.

“A gente já vem organizando esse projeto há muito tempo. São doações que vão chegando, roupas, calçados, alimentos, para aquelas pessoas que não tem condições. Então no primeiro ano que fiz, consegui ajudar cerca de 30 famílias. No segundo ano foi crescendo, aumentando mais e mais, ano passado a gente chegou a ajudar 100 famílias e neste ano, já estou com uma lista de espera com 350 pessoas. Antes de fazer a seleção das pessoas, nós fazemos visitas nas casas, são moradores dos bairros da Rocinha, Mangabeira, aqueles conjuntos do Minha Casa Minha Vida, e recentemente teve uma senhora de idade e cadeirante, me pediu que eu colocasse ela também na lista, então foi para 351 famílias”, informou.

Além das visitas que são realizadas na residência da pessoa, Cleide Santos informou que existem outros critérios para serem avaliados.

“A gente analisa a questão do salário da pessoa, se essa pessoa chega a receber um salário mínimo, a quantidade de filhos que residem naquela casa, e a gente sabe que a maioria sobrevive porque não há muitas condições. Então estamos aqui nesta rede de apoio, e pedindo ajuda aos empresários de Feira de Santana, aos órgãos públicos, que possam ser tocados e que nos ajudem a beneficiar essas famílias carentes. Tem pessoas aqui da comunidade que fazem a comida na lenha, porque não tem um botijão de gás em casa. Atualmente eu trabalho em vários colégios para tentar sustentar a minha instituição, porque eu sei o quanto isso é importante para estes jovens, eu vejo quantas crianças estão aqui, e não estão na rua, não estão fazendo nada de errado”, afirmou.