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A despeito das medidas adotadas pelo governo federal para estimular a produção brasileira, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, afirmou hoje que a indústria deverá apresentar um crescimento entre 1,5% e 2% neste ano. Conforme a previsão de Fiesp, o cenário para a indústria de transformação é mais crítico: o segmento não terá crescimento. "Matematicamente é muito difícil ter crescimento na indústria de transformação. […] Nós já estamos em maio, não adianta , algumas tendências são difíceis de serem revertidas", afirmou Skaf após participar de reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre a conferência Rio+20, no Palácio do Planalto. Apesar da previsão de baixo crescimento, o empresário elogiou a disposição do governo em promover ações que beneficiem a indústria nacional. "Se essas medidas não fossem tomadas […] se tivéssemos juros subindo, sem desoneração nenhuma, seria catastrófico", afirmou. O empresário disse é preciso observar que levará algum tempo até que as medidas produzam efeito. "Não é porque você toma medida hoje, que no dia seguinte está resolvido", disse Skaf. Ainda conforme a avaliação da Fiesp, o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano terá um crescimento entre 2,5% e 3%. A estimativa está abaixo da previsão oficial de 4,5% do ministério da Fazenda, que estima um crescimento de 4,5% do PIB para este ano e da estimativa do Banco Central de crescimento de 3,5%. As informações são da Folha.
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